Invasão, sujeira e desorganização

O Manchester City pagou R$ 76,7 milhões por Gabriel Jesus. Na noite de terça-feira (13) o craque do Campeonato Brasileiro que defendeu o Palmeiras e já está de malas prontas para a Europa, participava de um jogo beneficente na Arena Pantanal, em Cuiabá, ao lado de vários outros colegas, como Valdívia, do Internacional e Sassá, do Botafogo, quando aos 35 minutos do segundo tempo foi derrubado com um carrinho, por um torcedor que invadiu o gramado.

Por sorte ‘a falta’ cometida pelo garoto invasor não causou nenhuma lesão do jogador. Não haviam ‘stewards’ na Arena, nem policiais militares, que só chegaram após a invasão e detiveram o menor. No entanto nenhum boletim de ocorrência foi registrado sobre o incidente. Na central de ocorrências, nem os próprios policiais de plantão tinham conhecimento do ocorrido - o que só se tornou público, depois que o fotógrafo Dinalte Miranda decidiu postar nas redes sociais as fotos do flagrante do carrinho.
Gabriel Jesus deixou Cuiabá no dia seguinte e nada falou sobre o assunto.

Fora de campo, muitos outros problemas ocorreram ligados à falta de segurança. Torcedores que não conseguiram entrar na Arena, apesar de haver mais de 35 mil lugares disponíveis, quebraram grades do entorno do estádio.

Quando a polícia chegou ao local os vândalos já tinham foragido. Outros torcedores reclamaram da demora para entrar na Arena e criticaram a sujeira no interior do estádio, inclusive nos camarotes. Ao vivo, na Rádio CBN, durante o programa Tribuna CBN, com Edivaldo Ribeiro, o ouvinte Luís Antônio não poupou críticas à gestão do bem público.

“A Arena está detonada, suja, abandonada. Isso é um desrespeito com o torcedor. Foi a última vez que fui lá. Antes fosse o Verdão”, resumiu o torcedor, frustrado.

O invasor, que aparenta ter entre 15 e 17 anos, e trajava calça jeans e camiseta preta, não foi identificado até agora.