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Polícia

Universitária que denunciou policial da Rotam por agressão falará à Corregedoria

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Divulgação / Reprodução

Após 1 ano e 6 meses, a estudante Yanke Amorim ainda busca solução para a denúncia de agressão que fez contra policial da equipe de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) da Polícia Militar, em Cuiabá. Segundo ela, em abril de 2020, o PM teria retirado de casa e a espancado na presença dos seus irmãos e primos menores de idade. Na época, ela registrou Boletim de Ocorrência (BO). E agora a previsão é que em novembro preste depoimento na Corregedoria da Polícia Militar para esclarecer o ocorrido.

Yanke Amorim conta que não conseguiu retomar a vida totalmente porque ainda não se recuperou dos  traumas causados pela situação.  Na época, segundo relato BO, após ser detida, além da agressão física também foi chamada a todo momento de "vagabunda" e "noiada", sob risos do militar.

”Tive minha casa invadida pela polícia, fui brutalmente espancada e torturada. Depois do fato eu não consegui mais trabalhar e nem estudar. Sendo que, na época, fui informada que receberia todo o suporte para minha recuperação mental e física, o que nunca aconteceu”, revela a estudante.

O caso Em abril de 2020, Yanke estava em sua casa, no bairro Nova Esperança, em Cuiabá, e por volta das 9h da manhã percebeu a presença de 2 viaturas Rotam. Segundo ela, um dos policiais da ronda teria exigido que ela fosse para fora. Yanke Amorim contou que obedeceu e ao sair recebeu tapas e socos, e que mesmo caída no chão, teria sido enforcada e algemada. 

 Como consta no B.O, os policias estavam cumprindo uma solicitação de denúncia e por isso teriam abordado a estudante. Na ação, ela foi detida e levada para a Central de Flagrantes, onde esperou, presa em uma cela, a chegada do seu advogado.

De acordo com as informações, os irmãos de 9, 7, 6 e 5 anos de Yanke teriam presenciado o ocorrido, aos pratos, assustados com a situação.  E seu noivo, que também estava no local, foi levado para a delegacia. 

Diante da situaçõa a estudante registrou um boletim de ocorrência contra o policial, explicando os fatos,  alegando lesão coporal e ameaça e injúria. Em nota divulgada em abril de 2020, a PM declarou que a estudante teria sido detida por ter ofendido os policiais e ofereceu resistência à prisão.

O policial acusado pela estidantes também registrou um B.O contra Yanke por lesão corporal. Segundo informações levantadas com a repercussão do caso, o militar, que seria tenente, já teria respondido por diversas situações de abuso e violência.

”Agora que estou retomando minha vida, fui chamada para depor. E, o policial, que já tem um histórico grande de agressões, está me acusando de desacato e alegando várias outras mentiras sobre mim, sendo que eu fui a humilhada. Desde toda essa situação, a minha vida nunca mais foi a mesma”, desafada Yanke Amorim.



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