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Polícia

Golpistas fazem 40 vítimas diariamente em Mato Grosso

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Divulgação / Reprodução

Em média 40 golpes de todas as modalidades são registrados por dia em Mato Grosso. São 4.716 casos só no primeiro quadrimestre de 2021, o que representa aumento de 46,3% se comparados ao mesmo período do ano passado, quando foram 3.223 ocorrências. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), que apontam que entre os mais praticados pelos criminosos estão os famosos golpes por meio de sites de vendas na internet, assim como o de clonagem de dados pessoais.

De acordo com a Polícia Civil, desde o início da pandemia, quando as pessoas estão ficando mais em casa e entram mais na internet, os registros de golpes vêm crescendo e os criminosos têm se aprimorado cada vez mais em busca de novas vítimas.

Titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos em Mato Grosso, Ruy Guilherme Peral da Silva alerta para o crescimento no número de golpes e que, segundo pesquisas, em média 70% deles ocorrem por meio da internet. “Com a percepção dessa migração dos crimes é que foi criada a DRCI, um divisor de águas no combate a esses crimes no Estado”. Em apenas 6 meses de criação da DRCI, o delegado destaca que já foram recuperados quase R$ 500 mil em golpes.

 Mato Grosso, segundo o delegado, entre os golpes mais em ‘alta’ atualmente estão a clonagem de WhatsApp, a criação de perfis falsos e a clonagem de perfis das redes sociais. Dados da Sesp apontam que de janeiro a abril esses crimes representaram em média 14% dos registros.

No caso da clonagem de ‘Whats’, Ruy Guilherme explica que ela ocorre após os criminosos terem acesso ao código que é enviado para o aparelho da vítima. Ele afirma que, após baixarem o aplicativo em outro celular, os criminosos ligam para a vítima e criam inúmeras histórias para tentar conseguir o código. “Caso a vítima informe este código, ela perderá o acesso a seu aplicativo de mensagem WhatsApp”. Nesse modelo, o suspeito se utiliza da rede de contatos da vítima e pede que quantias em dinheiro sejam transferidas para a conta de uma terceira pessoa.

Neste ano, muitas pessoas já foram vítimas desse golpe, entre elas famosos e políticos, como o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e a primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes. O deputado estadual Lúdio Cabral também já foi vítima do golpe. Já o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, precisou procurar a polícia após ter a sua imagem usada por criminosos, na modalidade clonagem de perfil, para a prática de golpes.



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