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Polícia

Dois são presos por envenenamento de achocolatado que matou menino

Adônis confessou que envenenou o produto com "Era Rato" para matar Deuel, que furtava produtos de sua casa constantemente, mas Duel vendeu o achocolatado à família do menino, que morreu envenenado.

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Divulgação / Reprodução

Policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente, prenderam na manhã desta quinta-feira (01), um homem até então identificado apenas como Adônis José Negri, 61 anos, que é acusado de envenenar o achocolatado Itambezinho, que causou a morte do menino R.C.S.S, de 02 anos, na última quinta-feira (25).

Segundo informações da Polícia Civil, Adônis teria envenenado o produto com a intenção de matar Deuel resende Rodrigues, 27 anos, vizinho do menino que morreu vítima do envenenamento. Deuel, no entanto teria vendido à família do menino, as cinco unidades de achocolatado, que teria furtado da casa de Adônis. De acordo com a Polícia, todos moram na mesma rua no Parque Cuiabá, na capital.

Adônis confessou à Polícia, que usou o veneno "Era Rato" para tentar matar Deuel porque este constantemente invadia sua casa, onde furtava diversos produtos. Ele então teria preparado o veneno e injetado nas unidades de achocolatado para que o ladrão morresse ao consumir o produto.

Conforme informações preliminares, Adônis era foragido da Justiça, já que tinha mandado de prisão em aberto, decretado contra ele.

O CASO

A mãe do menino contou à Polícia que o filho começou a passar mal minutos após ingerir o líquido, o menino teria apresentado falta de ar, ficando com o “corpo mole e com princípio de desmaio”. A criança foi levada para atendimento na Policlínica do Coxipó, onde por cerca de uma hora os médicos tentaram reanimá-lo. A criança não resistiu e foi a óbito no local.

A mãe relatou que bebeu um pouco do achocolatado e também passou mal, sentindo tonturas e náuseas, assim como o tio da criança, que chegou a ser encaminhado à uma unidade hospitalar.

Diante dos fatos a Polícia passou a investigar a hipótese de envenenamento. Foram apreendidas as cinco caixas do achocolatado,q ue estavam com a mãe, sendo três fechadas e duas abertas - uma vazia, por ser a ingerida pela vítima. Todas foram encaminhadas para a análise da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

PAVOR NACIONAL

A repercussão do caso levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a determinar o recolhimento, em todo o território nacional do lote MA 21:18 do achocolatado Itambezinho. A medida ocorreu após o alerta da Vigilância Sanitária de Mato Grossso, que já havia determinado a retirada do mesmo lote de todas as unidades comerciais, que vendem o produto no estado. 

Além do recolhimento, a Anvisa ainda proibiu a comercialização do produto pelo período de 90 dias, conforme publicado no Diário Oficial da União que circula nesta segunda-feira (29).



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