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Jaciara

Mais de 200 funcionários demitidos de usina protestam em Jaciara

"Eles vieram para massacrar nós trabalhadores" desabafa um dos trabalhadores demitidos

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Divulgação / Reprodução

Uma demissão em massa gerou revolta e protesto contra a ‘Usina Porto Seguro’ na cidade de Jaciara (MT). Mais de 200 trabalhadores foram demitidos sem nenhum centavo no bolso e poucas explicações. Revoltados com a situação, um grupo resolveu protestar. Os trabalhadores explicam que o protesto é para que o pagamento do acerto seja feito conforme a lei, no 10ª dia após a demissão, mas a empresa quer parcelar o acerto em 24 vezes.

“Tem gente que tem 30 anos de serviço, tem trabalhador com até cinco férias vencidas e a empresa ainda quer parcelar o pagamento e nós não vamos aceitar. Eles vieram para massacrar nós trabalhadores” relata um dos trabalhadores demitidos, Inácio Lima.

Conforme informações, os funcionários foram dispensados no dia 31 de janeiro de 2020. O presidente do Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores Rodoviários do Vale do São Lourenço, Wellington Oliveira da Silva, afirma que a intenção dos trabalhadores é organizar um manifesto para protestar, tudo conforme a lei, para chamar a atenção do judiciário e da população.

O presidente do Sindicato das Indústrias, Isaías Gomes de Souza, diz que o número de demissões ia ser maior.

“Eles iam demitir 450 pessoas e reduziram o númeno para poder fazer o acerto. Eles querem fazer o pagamento escalonado em até 24 meses. Nós não estamos financiando nada, queremos que o pagamento seja feito em dias, mas eles ainda estão com essa ideia, ” explica Isaías que ressalta que nesta quinta-feira (6) haverá uma nova reunião com representantes da Usina para discutir o assunto.

“Tem um histórico da usina e queremos acreditar que seja pago, mas não podemos afirmar nada, o homem quando dá a palavra tem que cumprir. Eles ainda estão longe de ter credibilidade, a gente confia que eles vão arrumar dinheiro emprestado. A esperança do trabalhador ainda é receber no 10ª dia conforme determina a lei. A empresa garantiu que todas as multas possíveis estão inclusas no pacote chamado acerto do trabalhador. Enquanto a isto, nós não temos dúvida, mas nós não queremos escalonamento não, não queremos parcelamento, queremos que seja pago conforme determina a lei” conclui Isaías.

A reportagem entrou em contato com o gerente administrativo da ‘Usina Porto Seguro’ que ficou de entrar em contato com a assessoria da empresa para emitir uma nota de esclarecimento, mas até o fim desta matéria a assessoria não entrou em contato com a equipe do Portal.



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