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Mato Grosso

Prótese de perna muda a vida de mulher atendida em mutirão do Judiciário

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Divulgação / Reprodução

Depois de 7 anos de espera, uma moradora de Araguainha (468 km a sul da Capital) voltou a se locomover sem o auxílio do andador, na última terça-feira (10 de dezembro), graças a uma prótese que ganhou após ser atendida no projeto Araguaia Cidadão, do Poder Judiciário. Foi por acaso que a dona de casa e aposentada Estelita Ferreira de Souza participou da expedição, que passou pela cidade em agosto deste ano, sem imaginar que teria a vida transformada em poucos meses.

Em 2013, a aposentada fraturou a perna esquerda e não recebeu o tratamento adequado. No ano seguinte, o quadro se agravou para uma trombose, o que a levou a ter que amputar o membro. Desde então, passou a aguardar por uma prótese, o que só se concretizou a partir do momento em que foi até o Araguaia Cidadão. “Nem ia lá, mas meu esposo falou: ‘Vai lá, corta o cabelo. Daí fui e tive a felicidade de receber outros atendimentos.”

Depois do atendimento no Araguaia Cidadão, dona Estelita foi encaminhada para uma consulta no centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), em Cuiabá, onde também fez o molde da prótese, que já foi fixada na perna. O momento foi de extrema emoção e felicidade para a aposentada, que comprou até um par de tênis para dar novos passos a partir de agora. “Quero agradecer a Deus por tudo que fez por mim, quero agradecer a minha família também, meu marido que me deu a maior força para ir no Araguaia Cidadão, meus amigos que choraram de alegria por ter posto a perna, o doutor Joaquim. Foi uma coisa que não tenho nem palavras”, agradeceu, chorando de alegria.

Quem também comemorou a conquista de dona Estelita foi o coordenador do projeto Araguaia Cidadão, juiz José Antônio Bezerra Filho. “Agora está tendo conforto mais digno na sua saúde, na sua vida. Nas orações dela, fez chegar até lá o projeto Ribeirinho Cidadão. Que seja muito feliz, que possa dizer aos netos que, em meados de 2019, passaram por lá duas pessoas com a vontade de fazer o bem”.

Para o magistrado, o exemplo da dona Estelita mostra uma imagem diferenciada do Poder Judiciário, que, além de jugar processos, também tem a capacidade de ajudar pessoas. “Foi uma missão da Presidência que tive a honra de coordenar. Me senti abençoado”, avaliou.

O encaminhamento de Dona Estelita contou com a participação do defensor público Joaquim José Abinader, que atua como parceiro do evento. Ao ver dona Estelita, se interessou em conhecê-la e descobriu que se tratava de uma mulher que, mesmo com a limitação física, é extremamente ativa, cuida da casa, da família, faz pastel e cremosinho para vender nas feiras eventos. “É uma pessoa muito guerreira. Já conhecia a região do Araguaia, e esse município é desprovido de tudo”, salientou o defensor.



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