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Mato Grosso

Servidores da educação discutem indicativo de greve nesta segunda-feira

 | João Vieira
João Vieira

Servidores da educação discutem a pauta de indicativo de greve por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (20), a partir das 14h. A assembleia geral com profissionais da educação da rede estadual, convocada pelo  Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), ocorre na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, e deve reunir representantes da marioria dos municípios mato-grossenses. 

Com apoio de 105 municípios o indicativo será levado para discussão aberta e, caso aprovado, a greve terá início na próxima segunda (27), com a paralisação de toda a rede estadual. 

De acordo com o Sindicato, a decisão do Conselho de Representantes foi pelo enfrentamento ao governo Mauro Mendes “diante da fala de interesse em avançar nas negociações com a categoria”. As respostas oficiais foram consideradas evasivas pela categoria.

O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, declara que foram inúmeras as tentativas de negociações, mas que o governo realizou apenas o debate sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e o orçamento do estado.

Para além da exigência do cumprimento da Lei da Dobra do Poder Compra (510/2013), que equipara o salário dos profissionais da Educação às demais carreiras do executivo estadual, de mesmo nível, o Sintep-MT cobra condições de trabalho, infraestrutura das escolas e equipamentos pedagógicos.

O outro lado

Recentemente, diante do anúncio de paralisação da educação, o governador Mauro Mendes (DEM) declarou que greve não é solução. Ele enfatizou que greve é um direito dos servidores, mas a educação deve ser melhorada não só com aumento de salários.

O gestor ainda ironizou que se parar o serviço resolvesse alguma coisa, ele também faria greve. “Vamos todos fazer greve. O governador faz greve, o empresário faz greve, o jornalista faz greve, se isso resolver teremos um estado muito melhor”, destacou.

Mendes declarou que o Estado tem grandes dificuldades em pagar os salários, pois a folha aumentou muito nos últimos anos. Reconhece, porém, que o Sintep tem todo direito de aderir ao movimento. “Mato Grosso tem o terceiro melhor salário e ocupa a 21ªcolocação como pior educação. É o momento de refletir um pouco sobre melhorar a educação. Não é só melhorando salário que vai melhorar educação”.



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