Meio Ambiente
Crise nos fertilizantes faz com que agricultores busquem alternativas mais baratas e sustentáveis pa
- Assessoria de Imprensa
Profissionais e estudantes do agronegócio discutem alternativas aos tradicionais fertilizantes. O objetivo é baixar custos e encontrar produtos sustentáveis frente a um cenário de incertezas no mercado internacional. Os remineralizadores, popularmente conhecidos com o pó de rocha, é hoje a alternativa mais viável na nossa região e tema de workshop realizado aqui em Maringá nesta quarta (4) e quinta-feira (5).
O "Workshop: Rochas Silicáticas para o Uso como Remineralizadores de Solos na Agricultura sustentável) ocorre durante os dois dias no auditório da Uningá e é realizado pelo o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) – Iapar – Emater, em parceria com Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Centro Universitário Uningá, Associação Brasileira dos Produtores de Remineralizadores de Solo e Fertilizantes Naturais (ABREFEN) e a Associação Maringaense dos Engenheiros Agrônomos (Amea). O evento gratuito está sendo realizado presencial e também online pelo https://youtu.be/-KTn2PXjM7g
Para o pesquisador Eder de Souza Martins, doutor em geologia, de Brasília, e um dos palestrantes do evento, é necessário conhecer e estudar nossas fontes regionais para o manejo do solo. "Hoje somos muito dependentes das fontes externas – internacionais – e é preciso reverter isso. Para que isto ocorra, precisamos desenvolver soluções reginais. Temos estas fontes disponíveis, como é o caso dos remineralizadores, e é preciso continuar nossas pesquisas e tornar isso público para todos da cadeia do agronegócio", reforça Martins.
Outro palestrante, que abriu o workshop, é o pesquisador na área de solo do IDR/Paraná, Renato Yagi, de Ponta Grossa. Ele abordou a importância dos remineralizadores na recuperação do solo e suas potencialidades ainda não exploradas. "Os remineralizadores surgiram na agricultura orgânica e, agora, está indo para a agricultura tradicional. O manejo integrado tem bons resultados, mas é preciso a informação correta e treinamento". Yagi, que há sete anos estuda o processo, enfatiza que o solo do Paraná tem grande potencial e é preciso investir nesta nova forma de recuperar o solo.
O workshop traz um conteúdo técnico de alto nível para agricultores, técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, estudantes, professores e empresários.
Realização – O evento também conta com o apoio do Centro Universitário Uningá, Embrapa Cerrados, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Faculdade de Engenharias e Arquitetura (FEITEP), Sindicato Rural de Maringá, Prefeitura de Maringá, Associação de Engenheiros e Arquitetos de Maringá (AEAM), Agro Uningá Consultoria, Unicesumar, Sociedade Rural de Maringá (SRM), ANPEF e SENGE-PR.
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