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Política

Vereadores de Cuiabá reprovam projeto que criaria "Dia do Orgulho Hétero"

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Divulgação / Reprodução

Após grande repercussão negativa, a Câmara de Vereadores de Cuiabá rejeitou em 2ª votação, nesta quinta-feira (10), o projeto de Lei que pretendia criar o 'Dia do Orgulho Hétero' na capital Mato-grossense. Foram 18 votos contrários, dois a favor, 3 abstenções e o presidente da sessão não vota. Apenas o autor da projeto, coronel Paccola (Cidadania) e Adevair Cabral (PTB) continuaram com o voto favorável. Com isso o projeto foi arquivado.  

No primeiro momento o projeto seria pautado apenas na próxima terça-feira (15). Porém, Paccola solicitou que a proposta fosse mantida em votação. De acordo com o parlamentar, a própria justificativa do projeto demonstra que aa ideia não foi 'desmerecer as lutas das minorias'.  

"Peço aos vereadores, em especial aqueles que se colocam como seguidores dos preceitos cristãos, aqueles que colocam suas bandeiras, suas igrejas, nós não queremos desmecerecer nenhuma luta", disse. Paccola disse ainda que foi atacado diariamente desde a apresentação do projeto.

"Tenho prints de pessoas dizendo que se tratava de masculinidade frágil, gay inrustido. Disseram que iriam cuspir na minha cara, até o ponto que iria atirar, se tivesse a oportunidade de descarregar uma arma em mim", desabafou.  

Já o vereador Robson Cireia (PT) pediu a rejeição do projeto, porque o 'Dia do Orgulho Hetéro' seria valorizar quem 'nunca sofreu algum tipo de preconceito', como os negros, as mulheres e a comunidade LGTQIA+.  

"Quando o senhor coloca um projeto para valorizar o hetéro você ridiculariza toda a luta. Em defesa da vida, da condição humanas dessas pessoas, não se pode votar um projeto desse", desabafou Cireia.  

Após a votação, Paccola afirmou que sabia que o projeto seria derrotado, criticou quem votou atrás e disse que atualmente vivemos em uma 'ditadura histérica'.  "Isso foi a capacidade da esquerda de subverter a discussão", finalizou.      



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