Conhecida como “Moro de Saia”, a senadora Selma Arruda (PSL) expôs uma conversa que teve com um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o senador Flávio Bolsonaro (PSL), em que ele chegou a gritar com ela, pelo telefone, determinando que retirasse a assinatura da CPI da Lava Toga.
Em entrevista à Folha de São Paulo, publicada hoje (13), a juíza aposentada diz que mantém a assinatura para criação da comissão que pretende investigar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Selma ainda apontou para uma possível vingança da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em parecer que pediu a cassação do mandato dela no Tribunal Suerior Eleitoral (TSE). Dodge não foi reconduzida ao cargo pelo presidente Bolsonaro, de quem Selma segue fazendo parte da base aliada.
A parlamentar ainda confirmou que deve deixar o PSL por divergências internas, mas descartou sair da base governista. Para a senadora, o partido não a tem “acolhido” e está repleto de “pessoas sem história política”.
O mandato de Selma foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e agora, em trâmite no TSE, Dodge deu parecer pela manutenção da cassação.
Neste clima, a senadora conversou com o jornal paulista.
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