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Caso da "vaca louca" de MT é encerrado e Brasil mantém status sanitário de risco insignificante

 | Foto: Brasil de Fato
Foto: Brasil de Fato

A Organização Internacional da Saúde Animal (OIE) determinou o encerramento do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como doença da vaca louca, registrado na sexta-feira (31), em um animal de Mato Grosso. Com isso mantém o status sanitário do Brasil segue como “risco insignificante” para a doença. A exportação do produto para a China chegou a ser suspensa em cumprimento do protocolo bilateral assinado em 2015, que determina que as autoridades chinesas concluam suas avaliações levando em consideração os riscos de contaminação.

O caso registrado em Mato Grosso é “atípico” e foi diagnosticado em um animal de 17 anos, alimentado a pasto e que apresentou sintomas neurológicos após um longo stress de transporte, condição que afasta a possibilidade da forma clássica da doença. A Organização ainda afirmou que haverá relatórios suplementares sobre o caso.

A China é um dos principais mercados de carne brasileira no exterior, a decisão de suspender a exportação foi tomada pelo governo brasileiro devido ao acordo assinado com o país em 2015. No acordo os certificados sanitários deixarão de ser emitidos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) e passa a ser emitido pelas autoridades chinesas após avaliação dos riscos.

De acordo com o veterinário do Instituto Mato-grossense de Carne, Guilherme Nolasco, nunca houve registro da presença de casos de EEB clássico no Brasil, o que torna a carne um fator de risco para o consumo humano. "O desenvolvimento dos casos clássicos ocorre quando o bovino se alimenta de subprodutos derivados de proteína animal, o que não ocorre no país. A alimentação do rebanho é prioritariamente a pasto e a suplementação com ração de origem vegetal. Nós temos um dos rebanhos mais saudáveis e a nossa carne atende a todos os padrões de qualidade e sanitários", afirma.



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