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Agronegócio

Abate em Mato Grosso teve alta de 2,7% no último trimestre de 2016

Mesmo com a crise e retração no consumo, a indústria não parou no estado

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Divulgação / Reprodução

Na contramão da maioria dos estados, Mato Grosso registrou alta de 2,7% no número de animais abatidos no último trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015. Este crescimento de 30 mil animais – passando de 1,123 milhão para 1,153 milhão, de acordo com os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é decorrente da melhor produtividade do rebanho local e aumento da demanda no final do ano.

No Brasil, o último trimestre registou queda de 3,7% no total de abates, fechando em 7,4 milhões ante 7,6 milhões em 2015. De acordo com o diretor executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, com o aumento do rebanho e da produtividade no estado, os abates têm apresentado variação positiva mesmo com redução no consumo.

“Mato Grosso atingiu 30,2 milhões de animais e reduziu seu ciclo de produção, ou seja, está produzindo mais carne em menos tempo. Essa eficiência tem reflexo nos abates e também no preço, que registrou queda nos últimos meses de 2016 justamente pela maior oferta em detrimento da demanda”, detalha.

Para 2017, a estabilidade no desemprego e a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) devem garantir aumento no consumo interno da carne. “Quando a renda do brasileiro fica comprometida, ele tende a migrar o consumo para proteínas mais baratas. Porém, com a recuperação de receita familiar, a tendência é a carne voltar para a mesa”, explica Vacari.

VBP

O Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária em 2017 em Mato Grosso está estimado em R$ 10.136 bilhões, 6,5% a menos do que em 2016. Apesar das perspectivas de aumento no consumo interno, a oferta de animais também está alta e com isso os preços não devem crescer na mesma proporção do consumo.

De acordo com Luciano Vacari, a recuperação da arroba não segue o mesmo ritmo do consumo. “As vendas no balcão vão aumentar, mas isso demora para chegar até o pecuarista. A indústria tem margem para atender a demanda e a oferta de animais está alta, pressionando o preço da arroba”, descreve Vacari.



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