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Comunidade indígena lança site para venda de biojoias e artesanato

A plataforma de e-commerce foi desenvolvida com recursos do Edital Mato Grosso Criativo, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT)

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Divulgação / Reprodução

O grupo de artesãos indígenas Bôloriê Umutina, do povo Umutina-Balatiponé de Barra do Bugres, tem a oportunidade de vender suas criações em seu próprio site, que será lançado oficialmente no dia 19 de abril, dia do índio. A plataforma de e-commerce foi desenvolvida com recursos do Edital Mato Grosso Criativo, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

O site bolorieumutina.com.br já está no ar e o lançamento será ao final da palestra “Não é só artesanato”. A palestra tem início às 18h, e é uma das ações que integram o projeto “Criação e aperfeiçoamento da loja boloriê umutina”. O evento será transmitido via Facebook, pela página Criações Bôloriê Umutina.

De acordo com o proponente do projeto Isaac Amajunepá, o projeto também possibilitou o fortalecimento, reorganização e ampliação do grupo Criações Bôloriê Umutina. Os artesãos se especializaram na criação de biojoias, mas também produzem uma variedade de peças como cestos, escultura em madeira, bolsas, abanadores, arco e flecha. São alguns dos produtos disponíveis no site.

“O projeto foi feito e pensado para garantir a sustentabilidade da comunidade. Antes, as peças de nossos artesãos eram vendidas por atravessadores, que na maioria das vezes ficavam com a maior parte dos lucros na venda das peças. O site é marco muito importante para a comunidade, o nosso objetivo é estabelecer uma relação direta entre clientes e artesãos, que agora irão receber integralmente pelas suas obras”, destaca Amajunepá.

Além disso, o site possibilitará a venda dos produtos o ano todo. Garantindo sustentabilidade econômica para a comunidade. “O site é um marco muito importante para a comunidade. Em meio a pandemia os artesãos não conseguiam vender suas peças. Assim, a plataforma será essencial para que nossos artesãos continuem a vender seus produtos, gerando renda para a família”, finaliza.

Dentre as ações do projeto, estão o levantamento dos artesãos e a produção de oito aldeias. Os artesãos da comunidade receberam uma capacitação para aprenderem a precificar os produtos.  

Palestra

A palestra “Não é só artesanato” será ministrada pelo bacharel em direito Sidney Monzilar e pela turismóloga Alessandra Ribeiro, que vão falar sobre atividades sustentáveis dentro dos territórios, e como essas ações tem sido essencial para gerar renda para os povos indígenas. A palestra será mediada por Isaac Amajunepá.

“O objetivo é mostrar o quanto garantir uma atividade econômica sustentável nas comunidades indígenas é importante para os povos e vai muito além do que as pessoas imaginam. É terapêutico, é renda, liberdade, revitalização da cultura, valorização dos anciões, educação e esperança”, afirma Amajunepá.



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