Turismo
Banho é liberado pela Justiça no Complexo Turístico da Salgadeira
- Gazeta Digital
O banho na cachoeira do Complexo Turístico da Salgadeira está oficialmente autorizado pela Justiça. O aval do Juizado Volante Ambiental foi publicado na sexta-feira (20), no final da tarde, após o governo do Estado cumprir 2 itens do aditivo ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que incluía a realização de estudos para garantir a segurança dos turistas e a integridade da vegetação da área.
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) realizou os trabalhos exigidos e apresentou à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Agora, cabe à empresa responsável pela gestão da área organizar o acesso e dar início ao processo de utilização do espaço pelos frequentadores. Atualmente, estão abertas outras duas áreas para banho, que funcionam além na cachoeira.
Reabertura
Interditada desde 2010 e uma das promessas não cumpridas para a Copa do Mundo 2014, a Salgadeira foi reaberta no dia 30 de junho. O investimento total foi de R$ 12,6 milhões, resultado de parcerias entre as secretarias das Cidades, Meio Ambiente, Adjunta de Turismo e de Desenvolvimento Econômico (Sedec). As antigas trilhas de terra foram substituídas por passarelas metálicas vazadas, por onde as folhas das árvores caem, adubando o solo.
A área de banho terá fiscais no controle de entrada e saída de pessoas e haverá um número máximo de pessoas que poderão entrar por vez. O Complexo conta com um restaurante, loja de souvenir, posto policial, pequeno auditório e museu, além de área administrativa, playground, paisagismo e duas guaritas. O estacionamento possui 100 vagas para veículos, sendo 5 para ônibus, 84 para carros, além de 10 reservadas ao administrativo do complexo.
Reunião
Na última semana, membros do governo foram até o Ministério Público do Estado (MPE) para apresentar documentos e dialogar sobre a carta recomendatória emitida pelo promotor Célio Joubert Fúrio no começo de julho. No documento, ele solicitava a suspensão do contrato de concessão da Salgadeira por discordar dos valores cobrados da empresa vencedora da licitação, R$ 12 mil por mês. O secretário da Sedec, Leopoldo Mendonça, explica que foram apresentados o parecer da auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ainda estudos, que mostram a metodologia para definição do valor.
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