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Polícia

PF mira em família de MT acusada de enviar drogas para Europa

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Divulgação / Reprodução

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (25) a Operação Lavaggio II, para aprofundamento da apuração de crimes de lavagem de dinheiro, praticados por investigados envolvidos em tráfico internacional de drogas. São cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Mato Grosso e dois em São Paulo.  

A atual fase de investigação está centrada em suspeito e familiares de Mato Grosso.  O homem utilizava a logística do Aeroporto Internacional de Viracopos para enviar remessas de grande quantidade de drogas para a Europa.

Foram identificadas movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada, além da aquisição de joias, relógios e veículos de luxo, apartamentos, empreendimentos imobiliários em São Paulo e uma fazenda em Mato Grosso.

A investigação se originou em decorrência de elementos obtidos durante a Operação Overload, deflagrada em novembro de 2020, com objetivo de identificar bens adquiridos com proventos oriundos das atividades da organização criminosa, bem como outros envolvidos que tenham autorizado o uso de seus nomes para ocultá-los.

Esse é o quarto desdobramento da Operação Overload e decorre do trabalho da Polícia Federal em descapitalizar as organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas. 

Operação Overload (1ª fase)

Durante as investigações da Operação Overload, constatou-se a existência de uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas, operando a partir do Aeroporto Internacional de Viracopos. No esquema, estava envolvidos empregados de empresas terceirizadas, de companhia aérea, integrantes das Forças de Segurança Pública e estrangeiros em solo europeu.

Na Operação Overload, 32 pessoas foram presas temporariamente, e foram apreendidos veículos e dinheiro no valor aproximado de 3 milhões reais.
 
Operação AKE (2ª fase)

Em dezembro de 2020, no primeiro desdobramento da operação Overload, a Polícia Federal deu cumprimento a sete mandados de prisão preventiva expedidos contra os investigados que compunham parte da organização criminosa, que estão presos até hoje.
 
Operação Lavaggio I (3ª fase)

Em fevereiro de 2021, segundo desdobramento, durante as apurações da Operação Lavaggio, a Polícia Federal identificou na análise de material apreendido, ao menos, 20 atos de lavagem relacionadas a um dos principais investigados, contabilizando alienações de veículos e compras de imóveis (apartamentos, casas, chácaras), o que foi feito envolvendo familiares do investigado, cujas rendas eram incompatíveis com as transações, além de terceiros e pessoas jurídicas.



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