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Polícia apura suposto esquema de venda de certificados falsos para processo seletivo de prefeitura

A investigação foi aberta após os fatos serem noticiados à Delegacia de Polícia de Alta Floresta na última quarta-feira (16), por meio de um relatório da prefeitura apontando as irregularidades.

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Divulgação / Reprodução

A Polícia Civil de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, abriu um inquérito policial para apurar um suposto esquema de venda de certificados falsos para uso em um teste seletivo de contratação pessoal da Prefeitura de Alta Floresta.

A investigação foi aberta após os fatos serem noticiados à Delegacia de Polícia de Alta Floresta na última quarta-feira (16), por meio de um relatório da prefeitura apontando as irregularidades.

O inquérito policial foi instaurado para apuração da venda de certificados falsos de cursos de qualificação profissional e de publicação de artigos científicos utilizados para a contagem de pontos no processo seletivo de contratação de professor, técnico de desenvolvimento de educação infantil, apoio administrativo educacional e técnico de administração educacional realizado pela secretaria municipal de educação.

A Controladoria Geral do Município recebeu várias denúncias de diretores de escolas desconfiados da venda de certificados para a contagem de pontos no processo seletivo da Secretaria Municipal de Educação, o que permitiria maior pontuação e melhor classificação aos pretensos candidatos.

Diante dos fatos o delegado da cidade, Vinícius de Assis Nazário, representou pela medida cautelar probatória de busca e apreensão na residência de uma das suspeitas, de 49 anos, sendo apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos como computador e celular que serão periciados.

“Durante a busca foi encontrado material probatório, suficiente para demonstrar a venda de certificados de publicação de artigos científicos para uso no processo seletivo, e ainda, a venda de artigos e trabalhos de conclusão de curso para estudantes universitários de Alta Floresta e região”, disse o delegado.

Segundo o delegado, os envolvidos poderão responder por crimes como falsidade ideológica, falsidade documental e uso de documento falso, a depender da forma como os documentos foram utilizados.

As investigações seguem em andamento para a conclusão do inquérito e contam com a participação institucional da Controladoria Geral do Município de Alta Floresta e do Ministério Público.



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