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Polícia

Liderada por deputado, organização criminosa era divida em 5 núcleos

De acordo com a investigação, o grupo é acusado de fraudar e direcionar o resultado de vários certames licitatórios

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Divulgação / Reprodução

O  site Repórter MT teve acesso ao pedido do Ministério Público Federal (MPF), da 1º Região, o qual apontou que a organização criminosa envolvida em fraudes de licitações, em cidades do interior de Mato Grosso, era divida em cinco núcleos.

A Operação Chapéu de Palha, deflagrada pela Polícia Federal, nessa quarta-feira (9), trouxe à tona que o grupo era supostamente liderados pelo deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), e seu irmão, o prefeito de Itiquira, Humberto Bortolini, o Betão (PSD). 

De acordo com a investigação, o grupo é acusado de fraudar e direcionar o resultado de vários certames licitatórios e, após receber o valor dos contratos, “pulverizava” o dinheiro, ou seja, pagava as propinas

As transações eram feitas com pequenos valores, para não chamar atenção das autoridades, variando entre R$ 18 mil e R$ 500 mil. 

De acordo com o MPF, o esquema se dividia em coordenação, grupo gerencial, grupo operacional, grupo acessório e grupo de execução. 

Faziam parte do grupo gerencial, de acordo com o Ministério Público Federal, o servidor de Itiquira Marco Antônio Souza Fonseca, seus pais, o engenheiro da Construtora Pirâmide, Antônio César Fonseca e Ana Maria de Moraes e Souza. Eles teriam recebidos 20 transações suspeitas.

O grupo operacional era composto supostamente pelos empreiteiros Paulo Rocha dos Santos, Ivaldo de Freitas  Uashington Paim Neto de Assunção.

Depois de receber os valores dos contratos, os empresário chegaram a fazer saques de moeda corrente em até R$ 4 milhões, os quais o MPF acredita que seja para realizar a distribuição entre a suposta organização.

O grupo acessório era composto supostamente por deputados estaduais e alguns assessores.

Na base da pirâmide estavam servidores dos municípios onde ocorriam as supostas fraudes e do Estado, agentes públicos, laranjas e familiares dos envolvidos. 

Apesar de negar qualquer envolvimento, o deputado Nininho foi acusado de enviar emendas parlamentares para os municípios do Sul, onde suas empresas e de seu irmão eram beneficiadas com as licitações, veja vídeo abaixo onde Nininho dá sua versão.

Uma rotatividade era feita com os empreiteiros do grupo operacional, para não levantar suspeitas.

O valor era sempre fatiado entre o grupo.



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