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Polícia

Botelho diz que PF apura fatos antigos e não têm a ver com a Assembleia

O presidente do Legislativo falou logo após a operação da Polícia Federal que apura fraudes à licitação e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.

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Divulgação / Reprodução

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) afirmou, na manhã desta quarta-feira (09), que a devassa no gabinete do deputado Odanir Bortolini, o Nininho (PSD), para apurar fraudes à licitação e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, nada tem a ver com a atual legislatura.

Botelho descartou que os trabalhos dos deputados, previstos para esta quarta, sejam suspenso.

“É uma investigação que não tem nada a ver com a Assembleia e nenhuma relação com a atividade parlamentar. É uma relação comercial deles, então não tenho o que falar”, afirmou.

“Não são fatos de agora, inclusive, de outras legislaturas. Não tem nada que atrapalhe”, concluiu.

Conforme apurou a reportagem, o gabinete do deputado Nininho e o suplente Romoaldo Júnior são os alvos da PF. Agentes fazem busca e apreensão nos locais.

A operação também atingiu o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) e o ex-deputado Mauro Savi.

Foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão em vários municípios de Mato Grosso (Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Alto Taquari, Itiquira, Juscimeira, Jaciara, São Pedro da Cipa, Dom Aquino, Alta Floresta) e Votuporanga/SP.

Ao todo, foram empregados mais de 130 policiais federais no cumprimento das ordens judiciais.

A Controladoria Geral da União (CGU) participou da fase preliminar de levantamento das informações. 

A reportagem está tentando falar com os deputados, mas as ligações não têm sido atendidas.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Rondonópolis (212 km da Capital) e, o processo está em sigilo. A casa de festas Arco da Lapa também é  alvo de busca e apreensão da PF.



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