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Polícia

Baleada pelo ex volta após morte cerebral: “médicos e enfermeiras choraram comigo”, diz o pai

Karina levou três tiros do ex-namorado por se negar a reatar com ele

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Divulgação / Reprodução

A empresária Karina Souto Rocha, de 29 anos, que teve a morte cerebral constatada após levar três tiros de seu ex-namorado, Baltazar Augusto de Menezes, 58, reagiu movendo as mãos, no momento em que iriam desligar seus aparelhos.

Novos exames mostraram que, apesar do estado de saúde de Karina ser grave, ele é reversível.

Karina está internada no Hospital Municipal de Barra do Garças, a 520 quilômetros de Cuiabá (MT) desde o dia 1º de fevereiro, quando levou três tiros do ex-namorado por se negar a reatar com ele.

Na segunda-feira seguinte, dia 3, os médicos decretaram sua morte cerebral. A família de Karina autorizou que os aparelhos fossem desligados.

“O médico me chamou e disse que o quadro dela era irreversível. Os exames mostravam que não tinha mais o que a medicina fazer pela minha filha, mas no meu coração eu sentia que ela não iria morrer”, conta o pedreiro José Rocha Cardoso, 56, pai de Karina.

Uma enfermeira foi fazer o desligamento no início da tarde e percebeu que a empresária mexeu uma das mãos. A profissional chamou pelo nome de Karina — e ela respondeu com um movimento de cabeça.

“A enfermeira saiu correndo e chamou o médico. Em seguida ele veio até mim, chorando. Achei que ele falaria que havia desligado os aparelhos, mas disse que a Karina havia reagido e acrescentou: ‘Isso foi Deus, porque eu não fui e a medicina não alcança esse resultado'”, lembra José, emocionado. “Os médicos e enfermeiras todos choraram comigo. Todo mundo sabia que a Karina voltou por um milagre.”

O pai conta que a empresária passou por novos exames que constataram que ela de fato retornou do estado de morte cerebral. Karina foi levada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e segue internada lá.

“Hoje o estado de saúde dela ainda é grave, mas ela vem se recuperando pouco a pouco. Ela abre os olhos e entende tudo o que conversamos, só a fala ainda não voltou, mas isso é questão de tempo. Está respirando com ajuda de aparelhos, mas a pressão e os batimentos cardíacos estão normalizados. Está tudo certo com ela”, acrescenta o pai.



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