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Polícia

Juiz diz que operação está desmontando cérebro do crime em Mato Grosso

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Divulgação / Reprodução

Juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais, considera que a primeira etapa da operação de limpeza na Penitenciária Central do Estado (PCE), que termina nesta segunda-feira (16), está ‘desmontando o cérebro do crime organizado em Mato Grosso’. Acontece que no entendimento de Fidelis, e até em sua vivência dentro dos tribunais, muitos crimes que ocorrem pelo estado são arquitetados de dentro da PCE.

“Sabemos da nossa responsabilidade, uma palavra nossa aqui pode gerar morte lá dentro. Então, a operação acontece de maneira muito profissional, é um trabalho diferenciado. Não foi preciso dar um tiro dentro da penitenciária e assim vamos continuar mesmo com a nova etapa”.

O juiz esteve ao lado do secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, que apresentou um balanço da primeira etapa da operação de limpeza.

“Apreendemos 171 celulares, mais de 500 chips de várias telefonias, 12 baterias e ao menos 352 cadernos de contabilidade e relacionamento com o mundo interno e externo, além de uma quantidade significativa de drogas e facas”, diz o secretário.

A operação, que começou no dia 13 de agosto, será estendida por mais um mês. “Terminamos a parte da entrada, organização, faxina. Agora é o momento de estruturação e melhorias de procedimentos internos, como é o caso das visitadas”, explica. 

Sabe-se que as visitas passaram de quarta, sábado e domingo, para sexta, sábado e domingo. Além disso, não se pode entrar mais com 6 quilos de alimento. Apenas dois quilos.  “São novos 30 dias estudando a melhoria do sistema”. 

Números assustam

Para o secretário, a apreensão de 171 celulares e dos mais de 500 chipes de operadoras de telefonia assustam. “São mais de 700 equipamentos que ajudam a fazer a comunicação, o que é muito. Mas, agora estamos controlando e vamos continuar fiscalizando, dificultando o acesso aos telefones“, explicou.

Medida para evitar também que os telefones sejam carregados foi a retirada de energia elétrica de dentro das celas, que foram pintadas e não podem ser depredadas. 

“Se foram danificadas, os detendes da cela perdem benefícios, que são as visitas. Vamos registrar os casos de dano ao patrimônio e eles serão punidos”.



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