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Polícia Civil apreende mais de R$ 4,6 milhões em avião que fez pouso forçado em Alta Floresta

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A Polícia Civil de Alta Floresta (803 km a Norte) apreendeu mais de R$ 4,6 milhões, em espécie, na tarde de domingo (30.06). A enorme quantia de dinheiro, R$ 4.679.750,00 (quatro milhões, seiscentos e setenta e nove  mil e setecentos e cinqüenta reais), estava na posse de um piloto italiano, que fez um pouso forçado em uma pista rural, na cidade, após pane denominada Flap, no avião monomotor, modelo Cessna 206T, prefixo PR-RMH, ano 2005.

O dinheiro estava em seis mala, com  o piloto que já tinha embarcado em uma táxi (Hillux), quando abordado pela Polícia Civil, que havia acionada para atender a ocorrência da queda de avião na localidade. O dinheiro estava dividido em seis malas e bolsas, colocadas na carroceria da caminhonete.  

O piloto, de 61 anos, que é italiano com residência de mais de 30 anos no Brasil, não soube, à princípio, explicar a origem do dinheiro, alegando posteriormente, na Delegacia, que a vultosa quantia era proveniente da venda de um avião em São Paulo, de sociedade com um parceiro de negócio, que é o dono do aeronave e também proprietário de uma empresa de aviação que fica em Sorocaba (SP). Segundo ele, o dinheiro era para comprar ouro no Pará. 

O delegado de Alta Floresta, Vinicius Nazário, informou que a origem do dinheiro não foi comprovada e os valores depositados em uma conta da Justiça.

O avião saiu da cidade de Sorocaba (SP) com destino a Itaituba (PA). O plano de vôo tinha previsão de duas paradas para abastecimento, uma em Jataí (GO) e outra em Alta Floresta (MT). Em Jataí (GO), segundo o piloto, percebeu que a aeronave estava com problemas,  mas decidiu segui a viagem.

Em Alta Floresta, necessitou fazer um pouso forçado na pista rural. O avião foi localizado no final da pista em uma área de pastagem. A aeronave estava aberta e sem nenhuma bagagem. Questionado, o piloto informou aos policiais que a bagagem estava na caminhonete, momento que foi descoberto o dinheiro.

A origem do dinheiro será investigada em inquérito policial. O piloto foi liberado, por não ter provas de ilícitos contra ele, neste momento. Em checagem não foram encontrados registros criminais contra o piloto. A investigação seguirá na linha de lavagem de dinheiro e ocultação de bens (dinheiro e valores).

A aeronave também está apreendida e aguarda uma equipe do Cenipa, que irá realizar perícia. Após será levada para um hangar, no próprio aeroporto rural, caso tenha disponibilidade. A documentação da aeronave aparentemente está regular, mas a Polícia Civil aguarda confirmação da Aeronaútica. 



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