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Polícia Civil lança cartilha com orientações para compra segura de veículos

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Divulgação / Reprodução

Buscando criar uma rede de proteção ao cidadão, a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), lançou na manhã desta quinta-feira (06.06) a cartilha “Compra Segura”, que traz dicas e informações importantes para as pessoas interessadas em comprar ou vender veículos.

O desenvolvimento do material contou com apoio do Conselho Nacional de Vistorias Veiculares (CNVV), para confecção de 11 mil exemplares da cartilha “Compra Segura”, que serão distribuídos à população.

Além dos impressos, a cartilha estará disponível do site da Polícia Civil e da Secretaria de Estado de Segurança Pública, bem como será amplamente compartilhada por aplicativos de mensagens eletrônicas e redes sociais das instituições envolvidas.

A cartilha “Compra Segura” foi elaborada pelo delegado da Derrfva, Arnon Osny Mendes Lucas, com o objetivo de prevenir que pessoas de boa fé sejam vítimas de golpes, fraudes e crimes ligados à venda ou compra de veículos.

“Após analise dos dados estatísticos envolvendo crimes de receptação, roubos e outros golpes como estelionato, apropriação indébita, relacionados à comercialização de veículos, principalmente, os usados, percebemos que as vítimas caem nesses golpes e acabam comprando veículos com irregularidades, muitas das vezes por fraude ou golpe de quem estava vendendo”, disse Arnon Osny.   

Para o delegado titular da Derrfva, Gustavo Garcia, as ações de prevenção voltadas para o alerta são importantes e muito relevantes, pois visam diminuir os riscos dos crimes praticados constantemente por meios de sites de venda, e outras redes sociais.

“Nosso objetivo é levar informações através dessa cartilha, buscando reduzir o número de ocorrências. Assim possamos fazer uma repressão qualificada naqueles casos que realmente não foram possíveis de serem contidos. Contamos com a participação da sociedade para que comunique fatos como anúncios supostamente ilícitos, e que estejam querendo causar prejuízo a população” destacou Gustavo.

Fiscalização

Aproveitando o lançamento da cartilha “Compra Segura”, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva), iniciou nesta quinta-feira (06.06) uma operação conjunta para combater fraudes e crimes relacionados à venda e compra de veículos, com a participação da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Detran e Politec.

O trabalho integrado é realizado na capital, no bairro Dom Aquino, região conhecida como Pedra, local onde se concentra a comercialização de veículos automotores.

Segundo a Especializada, a operação visa combater a venda de motocicletas e carros denominados “Finan”, golpe que consiste na venda de veículos financiados, sem que haja qualquer intenção de efetuar o pagamento das prestações do veículo adquirido. Os veículos são comercializados por preços bem abaixo do mercado, e as pessoas que compram os bens jamais quitam os débitos existentes.

Levantamento dos setores de inteligência dos órgãos policiais estaduais e federais que atuam em Mato Grosso, carros e motocicletas objetos dos crimes de furto e/ou roubo ocorridos no Estado e outras unidades da federação estariam sendo comercializados em locais de vendas de automóveis usados, na região metropolitana, com placas e documentos falsificados.

Conforme o delegado Arnon Osny, as investigações apontam que veículos furtados ou roubados são comercializados como se fossem carros “Finan”. Os golpistas trocam as placas dos veículos enganando os compradores que não se preocupam em checar os demais dados de identificação e acabam comprando os veículos com restrições de furto ou roubo.

Quando abordados pela fiscalização, os compradores são presos em flagrante por receptação. “Em ambos os casos, ocorre o cometimento de crimes. Tanto a pessoa que vende, como aquela que compra ou revende o carro ou motocicleta “Finan”, estão incidindo na prática de crimes estelionato, receptação ou outros a depender de investigação”, alertou Arnon Osny.



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