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Polícia

Simioni determina que bebê vítima de ritual ficará sob a guarda da avó em São Pedro da Cipa

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Divulgação / Reprodução

Bebê que teve agulhas introduzidas no corpo e cabeça, durante ritual de magia negra, tem alta hospitalar e é entregue aos cuidados da avó materna. A menina A.L.J.S., ficou dois meses em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e passou por quatro procedimentos cirúrgicos para retirada de agulhas de metal do abdome e cabeça. Apenas um deles teve sucesso com a retirada de uma das agulhas, no abdome. Mas vai continuar passando por acompanhamento da equipe médica.

A menina, agora com cinco meses, obteve alta da equipe médica da Santa Casa de Rondonópolis (212 km ao sul) na última terça-feira (14). Segundo informações da Vara da Infância e Adolescência da Comarca de Jaciara (144 ao sul), o magistrado Valter Fabrício Simioni da Silva, determinou que a avó materna da criança ficasse com a guarda do bebê, já que o pai e a mãe foram presos e indiciados pelo crime de tentativa de homicídio.

Crime ocorreu na cidade de São Pedro da Cipa (148 km ao sul), e chegou ao conhecimento da Polícia no dia 11 de dezembro do ano passado, quando a mãe, a adolescente A.C.S.S., 17, e a avó procuraram uma unidade hospitalar do município com o bebê em prantos e apresentando lesões na cabeça.

Em seguida o bebê foi removido para hospitais de Jaciara e Rondonópolis, submetida as primeiras cirurgias emergenciais, sem sucesso.

O inquérito policial ficou sob responsabilidade do delegado Marcelo Melo de Laet, além de indiciar os pais da criança pelo crime e outras três pessoas, que teriam participado do ritual de magia negra.

O pai, Wellington de Jesus Costa, 28, é acusado de receber R$ 250 para permitir que a filha tivesse as agulhas introduzidas no corpo. Além dos pais, a trabalhadora braçal Iraci Queiroz dos Santos, 42, a “Baiana”, acusada de comandar o ritual, a filha dela, Débora Queiroz dos Santos e o marido da jovem, Ricardo César dos Santos, também estão presos acusados do crime de tentativa de homicídio triplamente qualificada contra a criança.



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