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Ex-prefeito pedófilo é condenado em 2ª instância 28 anos de prisão em regime fechado

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O ex-prefeito de Dom Aquino, Eduardo Zeferino, está com mandado de prisão decretado e até o presente momento é considerado foragido da Justiça. Na última quarta-feira (16) ele foi condenado em 2ª instância a 28 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável contra cinco crianças. A prisão foi decretada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), tendo como relator do processo o desembargador Alberto Ferreira de Souza, na última quarta-feira (16).

O delegado regional Claudinei Lopes esteve pessoalmente acompanhado policiais civis à procura do réu em sua residência onde não foi encontrado. Tudo indica que Eduardo Zeferino evadiu do distrito da culpa, sendo assim é considerado foragido da Justiça. No presente momento, quem souber do paradeiro do condenado deverá acionar as autoridades competentes.

Eduardo havia entrado com recurso de apelação decorrente à condenação de 34 anos e seis meses pelo crime de estupro de vulnerável de cinco crianças com idade entre 7 e 11 anos, ocorrido em 2005, sentenciada na primeira instância pela juíza Maria Lúcia Prati, que na época era responsável pela Vara Única da Comarca de Dom Aquino.

A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público em 2010. O processo tramitou sob segredo de Justiça, já que à época tratava-se de um prefeito detentor do benefício do foro privilegiado, além disso, envolve crianças menores de idade. A primeira prisão ocorreu oito meses após o MP ter oferecido a denúncia, em junho de 2011.

O caso veio à tona em julho de 2011, quando mães das vítimas procuraram a Promotoria da Infância e da Juventude da Capital. As vítimas eram filhas de conhecidos, amigos e parentes de Zeferino. Na época dos supostos abusos, ele ainda não era prefeito.  Durante as investigações, o promotor José Antônio Borges pediu a prisão do suspeito, mas o pedido foi negado sob o argumento de insuficiência de provas. Ele então solicitou que a Polícia Civil abrisse inquérito para investigar as denúncias. 

As investigações foram conduzidas primeiramente pelo delegado Vitor Hugo Teixeira e, depois por Fernando Vasco Spineli Pigozzi, da Polícia Civil de Campo Verde. O inquérito foi concluído em agosto e encaminhado para o Ministério Público Estadual. Apesar de ter negado todos os crimes, Zeferino foi indiciado pelo crime de atentado violento ao pudor.  



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