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Polícia Civil prende 15 membros de quadrilha que movimentava a venda de maconha em MS, MT e RO

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Divulgação / Reprodução

A Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes, da Polícia Judiciária Civil,  prendeu 15 traficantes, na manhã desta quinta-feira (17), durante a operação "Três Estados", deflagrada para desarticular uma organização criminosa que abastecia o comércio ilícito de entorpecente na Grande Cuiabá e transportava droga para o estado de Rondônia.

A operação denominada "Três Estados" faz referência aos Estados de Mato Grosso do  Sul, Mato Grosso e Rondônia. A quadrilha busca a maconha na divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, trazia para Mato Grosso e fazia a distribuição para grandes e pequenos traficantes, donos de bocas de fumo"  de Várzea Grande e  Cuiabá. Eles ainda tinham uma forte logística para o envio de droga a alguns municípios de Rondônia.

Ao longo da investigação iniciada há 4 meses, duas grandes apreensões de maconha foram realizadas, materializando a investigação de provas contra os traficantes. A primeira ocorreu no dia 25 de agosto, depois de 12 horas de vigilância policial que resultou na apreensão de 300 tabletes de maconha, que pesados totalizaram em 215 quilos.

A droga estava dentro da cabine de uma carreta Mercedes Bens, abordada na BR 364, e distribuída em oito sacos O motorista do veículo, Marcos Gonçalves Félix, 40 anos, natural de Ponta Porã (MS), foi abordado próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), depois de ser acompanhado desde a Serra de São Vicente. Ele vinha de Rondonópolis.

A segunda apreensão foi em 29 de agosto, quando 105 tabletes, equivalente a 90 quilos, foram encontrados dentro de um caminhão, entre uma carga de colchões. O caminhão também foi abordado na BR 364, saída de Cuiabá.  O  motorista, José Carlos Lemes da Silva, 40, foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, e confessou que levaria a droga para Rondônia.

As investigações começaram após o assassinato de Edésio Fonseca do Nascimento, 50 anos, no dia 11 de fevereiro de 2016, na Avenida Historiado Rubens de Mendonça (Av. do CPA).Ele estava em uma motocicleta junto com um homem de 28 anos, que também foi assassinado.

Cerca de duas semanas depois, no dia 29 de fevereiro, a mãe do traficante, Alzira do Nascimento Fonseca, foi morta a tiros em frente a casa, na Rua 12, no bairro da Manga, em Várzea Grande.

"A DRE passou a receber denúncias  sobre o grupo que atuava na região do Cristo Rei e da Manga, que estaria dando continuidade as atividades que antes eram chefiadas por Edésio", explicou o delegado, Ferdinando Frederico Murta.

Nas investigações, conduzidas pelo Núcleo e Inteligência, e coordenadas pelo delegado e equipe operacional, os policiais descobriram que o grupo adquiria veículos com o dinheiro do tráfico com eles montou um esquema grande de abastecimento de drogas nas bocas de fumo da região, principalmente do bairro da Manga e Cristo Rei. 

"É uma quadrilha que trabalha com abastecimento de drogas na Grande Cuiabá. Eles compravam cargas grandes e abastecia outros traficantes e ainda remetiam para alguns municípios de Rondônia", disse o delegado Juliano Carvalho, titular da DRE.

Entre os presos na operação desta quinta-feira, estão quatro membros da família de Edésio. As irmãs Izianne Paes de Barros Campos e Irianne Nascimento Paes de Barros Carvalho, filhas da Azira do Nascimento Fonseca, e seus maridos Maurício de Carvalho (casado com Irianne) e Anderson Marcelo de Campos (marido da Izianne). 

Os suspeitos, Maurício de Carvalho, juntamente com Reinaldo dos Santos, conhecido como "Quitão", e Janderson dos Santos Lopes Maurício, o "Cowboy" , formam a liderança da organização.

"Eles  compravam a droga e em troca davam veículos. Faziam as negociações para trazer a droga de Mato Grosso do Sul  e levar para Rondônia, geralmente,  em caminhões. As mulheres trabalhavam na distribuição em Várzea Grande, onde abasteciam o tráfico doméstico, as bocas de fumo", detalhou o delegado Murta.

Na operação "Três Estados" foram apreendidos, além dos 310 quilos, durante a investigação, uma granada de uso restrito do Exército Brasileiro, R$ 26 mil, vários veículos comprados com dinheiro do tráfico.

As equipes operacionais ainda estão retornando à DRE com as apreensões, que serão contabilizadas e divulgadas no período da tarde. Trabalharam na ação 72 policiais civis das Delegacias da Atividade Especial (DRE, GCCO, GOE e DEFAZ).

 



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