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Polícia

Como agia a quadrilha que fraudou o Enem

Criminosos cobravam entre 150 e 180 mil, a depender da universidade que o candidato pretendia ingressar

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Divulgação / Reprodução

A PF realizou neste domingo duas operações em pelo menos oito Estados para combater fraudes contra o Enem, que aconteceu neste fim de semana. A primeira, chamada de Operação Jogo Limpo, foi para cumprir 22 mandados de busca e apreensão nos Estados do Norte e do Nordeste. A segunda, batizada de Embuste, aconteceu em Montes Claros, em Minas Gerais, e cumpriu 28 mandados judiciais.

Reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, acompanhou policiais na Operação Embuste e revelou a sofisticação do esquema montado por uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos. Os criminosos – entre eles, professores e alunos veteranos, chamados de pilotos – faziam a prova e saíam no tempo mínimo, com as respostas anotadas. Depois, de um hotel, eles transmitiam as respostas para candidatos do exame em várias cidades do país. As alternativas corretas eram passadas por celular para os receptores do tamanho de um cartão de crédito, que os candidatos grudavam no peito, e o áudio era ouvido por meio de pontos minúsculos no ouvido.

De acordo com o delegado da PF, Marcelo Freitas, ouvido pelo programa “a quadrilha cobrava entre 150 e 180 mil, a depender da universidade que o candidato pretendia ingressar”. Os membros da quadrilha já teriam fraudado outros dois concursos realizados neste ano: vestibulares na cidade de Mineiros, em Goiás, e Vitória da Conquista, na Bahia.

A Superintendência da Polícia Federal, no Maranhão, deflagrou uma outra operação, batizada de “Jogo Limpo”. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em sete estados – Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará – com o objetivo de desmantelar uma outra quadrilha que também comercializava gabaritos. Ninguém foi preso.



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