Mato Grosso
"Não é porque fez greve que o governo vai aumentar salário", diz Mendes
- Gazeta Digital
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), voltou a falar nesta terça-feira (28) que não irá conceder o aumento pedido pela Polícia Penal, que está em greve há 13 dias. "Não é porque fez greve que o governo vai aumentar salário", afirmou o gestor.
A categoria entrou em greve reivindicando aumento salarial. Houve uma reunião com a Casa Civil e, sem chegar a um acordo, foi deflagrada a greve, o que suspendeu as visitas aos presos e também dobrou o trabalho da Polícia Civil, que teve que levar e receber detentos.
Desde o começo do movimento o governador foi taxativo ao afirmar que não iria negociar enquanto eles estivessem em greve. "Foi dito na reunião com toda clareza. A gente tem uma proposta hoje, se entrar em greve, a proposta está zerada, não existe mais proposta. Eles tomaram o caminho número dois. Então hoje não tem mais proposta do governo".
Ao ser questionado sobre o porquê não participou da reunião com os policiais penais, Mendes enfatizou que sua agenda é cheia. "É impossível um governador falar com todo mundo que gostaria de falar comigo. E aí foi para aquela reunião o secretário-chefe da Casa Civil, o secretário de Segurança e lá o que foi dito a eles estava devidamente combinado comigo e com a minha autorização".
Mendes ainda enfatizou que, se ceder para uma categoria, terá que fazer isso com todos. "Se eu der um aumento e eles ganharem mais que o policial militar, no outro dia a Polícia Militar vai fazer greve. Aí a Polícia Civil faz greve, professor faz, vai ser um ano inteiro de greve".
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