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Mato Grosso

Retrospectiva BR-163/MT: saiba os 3 tipos de ocorrências mais comuns e previna-se

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Divulgação / Reprodução

Os três tipos de ocorrências mais registradas na BR-163/MT em 2021 concentraram 49% dos casos atendidos pela Concessionária Rota do Oeste nos 850,9 quilômetros sob concessão. Em 79% das situações ninguém ficou ferido e foram computados apenas danos materiais.

Segundo o levantamento realizado pela Rota do Oeste, as colisões traseiras foram o tipo de acidente mais recorrente em 2021, contabilizando 18,7% dos registros. Na sequência estão as saídas de pista (17,3%) e as colisões laterais (13%). Ainda de acordo com os dados da Concessionária, os veículos que mais se envolveram nessas ocorrências foram os de carga (53%), de passeio (41%) e os utilitários (22%).

O gerente de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira, aponta como principais motivos para este cenário o excesso de velocidade, a desatenção ao trânsito e o descumprimento da legislação de trânsito. O uso de aparelhos eletrônicos durante a condução veicular também contribui para o aumento dos registros.

“A colisão traseira, principalmente, é a combinação de dois fatores: alta velocidade e baixa atenção ao que ocorre na rodovia. A maioria dos casos poderiam ser evitados se o condutor trafegasse no limite de velocidade estipulado para o trecho e estivesse atento ao trânsito”, explica o gerente.

Ferreira destaca ainda que em rodovias com as características da BR-163/MT os cuidados com a velocidade devem ser redobrados, visto que o segmento conta com fluxo intenso de veículos de carga, carregados com dezenas de toneladas e o tempo para parar uma carreta/caminhão é muito maior que o necessário para frear um automóvel, por exemplo. “Por isso é tão importante seguir a velocidade determinada para a via. Existem estudos que norteiam a sinalização para que o tráfego seja o mais seguro possível”, relata.

As saídas de pista também são reflexo do excesso de velocidade. Normalmente, o motorista perde o controle da direção e termina saindo da rodovia e parando em faixa de domínio. Já as colisões laterais são mais relacionadas com manobras mal calculadas, que terminam sem sucesso.

“Geralmente é uma inobservância das leis de trânsito ou mesmo uma imprudência do condutor, que entra na rodovia sem verificar se dá tempo, tenta uma ultrapassagem forçada ou mesmo calcula de forma equivocada o espaço para trafegar ou efetuar a manobra”, avalia Ferreira.

Para quem trafega pela BR-163/MT e outras rodovias a recomendação é conhecer e ter domínio do veículo que está conduzindo, trafegar dentro do limite de velocidade determinado para cada trecho, seguir rigorosamente a legislação de trânsito e a sinalização existente no percurso. Caso o condutor não conheça o trajeto, a atenção deve ser ainda maior.“Felizmente, a maioria dessas ocorrências não resultam em vítimas. Mas ainda assim é importante ter atenção e seguir as regras para evitar qualquer tipo de transtorno ou prejuízo a um bem material”, finaliza.



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