PUBLICIDADE

Mato Grosso

Fávaro diz que governo vai cortar contrato com a Rota do Oeste por falta de duplicação

 |
Divulgação / Reprodução

As discussões sobre a falta de cumprimento do contrato de concessão da BR-163 em Mato Grosso estão longe de terminar, avisou o senador Carlos Fávaro (PSD), na manhã desta segunda-feira (18). De acordo com o parlamentar, o Governo Federal deve iniciar, nas próximas semanas, o processo de caducidade do contrato firmado com a concessionária Rota do Oeste.

“Já conversei com a diretoria da ANTT e a proposta do possível novo controlador não foi aceita. Não chegou a bons termos com a Agência Nacional de Transportes Terrestres e, muito provavelmente, já é um anúncio que deve ser feito ao ministro Tarcísio, para que se comece o processo de caducidade”, informou Fávaro, ao deixar reunião com o governador Mauro Mendes (DEM) no Palácio Paiaguás.

A situação da inadimplência da Rota do Oeste tem sido questionada por políticos mato-grossenses há meses, motivada pela falta de duplicação de mais de 600 quilômetros da rodovia, sentido Norte do Estado, e resultou em audiência pública, no mês de julho, com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Na reunião, Tarcísio apresentou uma proposta de termo de ajustamento de conduta (TAC) que previa a reprogramação do calendário de obras, com a retomada da duplicação até o mês de março de 2022, e exigia a troca do controle acionário da empresa.

De acordo com o senador Carlos Fávaro, o prazo para apresentação de propostas para assumir o controle acionário da Rota do Oeste encerraria no mês de setembro. Contudo, a empresa interessada entregou as documentações em cima da data, fazendo com que o governo federal prorrogasse o período de análise até o dia 21 de outubro.

“Eu até entendo a situação do possível novo controlador, que não via viabilidade econômica nas cláusulas vigentes. Isso [mudá-las] a Agência não pode fazer, não porque não quer, mas porque tem o Tribunal de Contas da União, tem responsabilidades a ser cumpridas do contrato anterior, então ela deve anunciar ao ministro para que o processo de caducidade avance, infelizmente”, completou Fávaro.

Segundo o senador, enquanto o processo de rescisão do contrato corre, a empresa pode continuar a cobrar pelas praças de pedágio. Por isso, a intenção da bancada mato-grossense é pressionar para que o processo não se arraste nas esferas judiciais.



deixe sua opinião






  • Máximo 700 caracteres (0) 700 restantes

    O conteúdo do comentário é de responsabilidade do autor da mensagem.

    Clicando em enviar, você aceita que meu nome seja creditado em possíveis erratas.



mais lidas de Mato Grosso (últimos 30 dias)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
TOPO

Contato

Redação

Facebook Oficial