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Mato Grosso

"30 milhões de cabeças de gado e mulher na fila para pegar osso, como se explica?", questiona Lula

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Divulgação / Reprodução

O ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, falou sobre o número de pessoas passando fome no país e especificamente em Mato Grosso, durante entrevista à Rádio Capital nesta quarta-feira (29). Questionado sobre as estratégias para a educação e distribuição de renda, Lula questionou: “Mato Grosso tem 30 milhões de cabeças de gado, e esses dias passou uma mulher em uma fila para pegar ossos. Como se explica isso?”.

“O Mato Grosso, esse querido estado que é símbolo de desenvolvimento do nosso Brasil, tem 30 milhões de cabeças de gado. E esses dias mostra nacionalmente uma mulher numa fila procurando um osso para comer. Como é que pode se explicar? A fome não é um fenômeno da natureza, a fome é um sintoma de falta de vergonha na cara de quem governa esse país, porque nós provamos que é possível acabar”, afirmou o ex-presidente, que é também pré-candidato ao mesmo cargo nas eleições de 2022.

Segundo Lula, em seu governo o Brasil foi retirado do ‘mapa da fome’ da Organização das Nações Unidas (ONU), graças aos programas sociais colocados em prática. “Hoje temos 19 milhões de pessoas passando fome crônica e temos 116 milhões de pessoas com algum sistema de insegurança alimentar. Pessoas que não estão comendo as calorias necessárias ao ser humano. E quem está falando isso é quem já passou fome”, completou.

Para o ex-presidente, a solução para este problema é incluir os pobres no orçamento do Estado, para que comece a consumir e fazer a economia girar e, ao mesmo tempo, colocar os ricos no imposto de renda. “A solução para o Brasil é colocar o pobre no orçamento da Prefeitura, no orçamento do Estado, e no orçamento da União e colocar o rico no imposto de renda, porque rico não paga imposto sobre lucro e nem sobre dividendos”.

Em relação à educação, Lula ainda lamentou o fato de institutos e universidades federais que tiveram grandes investimentos nos governos do PT terem sido sucateados no governo Bolsonaro. “Você sabe o que foi feito nas escolas técnicas, institutos federais, nos campi como da universidade de Rondonópolis, feita no governo da Dilma (...) é uma pena que tudo isso acabou porque temos um governo que não cuida da educação, que não cuida da saúde, que não cuida da família e que só sabe falar bobagem. É o fanatismo elevado às últimas consequências que vivemos no país”, finalizou.



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