PUBLICIDADE

Mato Grosso

AMM pede fechamento do comércio, escolas, parques e órgãos públicos em MT

 |
Divulgação / Reprodução

O presidente da Associação Mato-grossense dos Munícipios, Neurilan Fraga, encaminhou nesta segunda-feira (15) a todos os  prefeitos, uma nota orientativa para a adoção de medidas mais restritivas de prevenção, controle e contenção de riscos à saúde pública, para evitar a disseminação do coronavírus, tendo em vista o crescente número de pessoas contaminadas e de óbitos pela Covid-19 em todo o Estado.

O documento também foi encaminhado ao governador Mauro Mendes, solicitando que seja editado um novo decreto estadual, em razão do cenário estadual, que apresenta crescente número de mortes diárias. Mato Grosso registrou na última semana o maior pico de contágio desde o início da pandemia, com crescente número de mortes diárias.

De acordo com o painel epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, já foram notificados 272.232 casos da Covid-19 no Estado e  6.370 óbitos. No dia 1º de março eram 252.528 casos confirmados e 5.832 mortes em Mato Grosso. Ainda de acordo com o boletim diário, o percentual de 71,08% dos casos foi registrado no interior.  A ocupação dos leitos também preocupa, com 96,7% das vagas de UTI ocupadas.

As principais recomendações para os gestores municipais, conforme o presidente da AMM, se referem ao fechamento de atividades não essenciais e uma fiscalização mais rígida para evitar aglomerações de pessoas em locais públicos e privados.

A AMM também sugere estabelecer o toque de recolher, das 21h às 05h; suspensão do  atendimento ao público nos órgãos da administração pública municipal, com funcionamento interno em horário reduzido e trabalho remoto; cancelamento de eventos que gerem aglomerações; suspensão das aulas nas escolas municipais e particulares; intensificação da fiscalização e a obrigatoriedade do uso de máscaras e distanciamento mínimo, entre outras.

Fraga avalia que o crescente número de contaminados e de óbitos, principalmente o colapso total do sistema público de saúde e também na rede privada,  resultam da falta de consciência de parte da população e de alguns agentes do setor produtivo e de serviços, que se negam em seguir as recomendações de biossegurança e as restrições de contatos  editadas nos decretos do governo estadual e dos municípios. 



deixe sua opinião






  • Máximo 700 caracteres (0) 700 restantes

    O conteúdo do comentário é de responsabilidade do autor da mensagem.

    Clicando em enviar, você aceita que meu nome seja creditado em possíveis erratas.



mais lidas de Mato Grosso (últimos 30 dias)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
TOPO

Contato

Redação

Facebook Oficial