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Mato Grosso

Após 4ª morte, prefeito diz que não quer cemitério cheio de mortos e fala em lockdwon

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Divulgação / Reprodução

“Não quero ter cemitério cheio de mortos por irresposabilidade de poucos", afirma o prefeito Roberto Farias (MDB), após Barra do Garças confirmar hoje (11) a quarta morte pelo novo coronavírus, sendo três somente nas últimas 72h, além de sete internados, com um na UTI, entre os 27 casos da cidade.

Em live transmitida pelas redes sociais do prefeito, Roberto não descarta tomar "medidas mais drásticas", como o lockdown (o fechamento total da cidade e confinamento obrigatório), caso a população não contribua. "Não queremos chegar aqui a fazer o lockdown de Barra do Garças pela irresponsabilidade de alguns, que pode prejudicar todos nós".

Disse também que os empresários "que não respeitarem o decreto de afastamento e de uso de mascará poderá, a partir de hoje, ser punido com multas e suspensão de alvará". "A fase orientativa acabou. Ninguém gosta de ser punido, mas, se for necessário, estaremos prontos para tomar todas as atitudes em bem e prol da vida".

Na live, o prefeito critica os jovens que continuem a passear de jet skis e lanchas, os que fazem aglomerações em comércios, empresários que não respeitam as medidas de distanciamento em seus estabelecimentos, pessoas que usam máscaras apoiadas no queixo e pacientes diagnosticados com a Covid-19 e que não estão respeitando o período de quarentena de 14 dias, como estipulado pelo Ministério da Saúde.

Apesar de dizer que ia anunciar medidas para combater a Covid-19 (a doença causada pelo novo coronavírus), após a confirmação da quarta morte, Roberto apelou somente para apoio da população para manter o isolamento e cumprir as medidas para evitar contágio, como lavar as mãos e usar máscaras.

Pediu a colaboração até de cidades vizinhas, como Pontal do Araguaia e Aragarças, além de criticar a falta de ações coordenadas entre União, Estado e municípios. Além dos 27 casos confirmados de Covid-19, a Prefeitura aguarda ainda o resultado de exames de cinco pacientes. Segundo Roberto, a cidade tem 8 respiradores funcionando. Em frase repetida diversas vezes na live, adverte: "nós não estamos vivendo dias normais".



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