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Mato Grosso

Sem salário, motoristas paralisam e 170 mil cuiabanos acordam sem transport

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Os 1,8 mil motoristas do transporte público da Grande Cuiabá paralisaram as atividades desde as 00h desta segunda (10). O motivo é o atraso na folha de pagamento de maio e a falta de previsão de quando irão receber.

A reportagem entrou em contato com o presidente do sindicato de motorista de Mato Grosso, Ledevino da Conceição, que explicou que com a falta de pagamento, os profissionais trabalharam até domingo (9) e paralisaram nesta manhã. Pelo menos 170 mil usuários estão sem o transporte público.

“As quatro empresas pararam 100%. Cada motorista foi para a sua garagem e está no local esperando um posicionamento. Não tem protesto algum. Como eles não sabem também quando será realizado o pagamento, sem previsão os motoristas irão aguardar”, explicou.

Segundo o presidente do sindicato as empresa Pantanal Transportes, Integração, Norte-Sul e União Transportes aderiram ao movimento. “Com o edital de licitação lançado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), as empresas estão com um contrato emergencial de 180 dias. Os empresários e a própria prefeitura disseram que não tem dinheiro para arcar com a folha que está girando em torno de R$ 2 milhões”.

Ledevino destaca que o secretário de Mobilidade Urbana Antenor Figueiredo ligou logo no início desta manhã para informar que também está tentando levantar algum dinheiro para poder pagar os motoristas. “Um dos empresários está em São Paulo, também tentando levantar dinheiro, empréstimo, mas por conta desse contrato emergencial, os bancos não estão aceitando realizar a operação. Diante desse cenário estamos parados 100% nas garagens esperando um posicionamento das empresas e prefeitura”, afirmou.

A reportagem passeou entre Várzea Grande e Cuiabá, no início desta manhã e os pontos de ônibus estão vazios. E nenhum veículo está circulando. O site também tentou contato com o secretário Antenor, mas o celular está desligado.

Taxa da passagem

Segundo a assessoria da SMTU, as empresas quebraram devido ao "sobe e desce" da tarifa de ônibus da Capital. Destacam que os ônibus estão parados 100% e ponderam que o salário deveria ter sido pago na sexta passada, 7 de junho. Afirma que os empresários estão com problemas financeiros e tentam viabilizar o recurso necessário para o pagamento.



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