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Mato Grosso

Mendes chama oposição de oportunista e manda recado para antiga base de Taques na AL

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Divulgação / Reprodução

O governador Mauro Mendes (DEM) mandou um recado claro aos deputados que integravam a base do ex-governador Pedro Taques (PSDB) na Assembleia Legislativa e que agora se opõem ao refinanciamento da dívida do Governo com o Bank of America. Em que pese, ex-líder de Taques e agora a oposição, o deputado Wilson Santos (PSDB) tem sido um dos principais críticos à proposta. Para o democrata, os parlamentares mudaram o discurso por oportunismo.

“Eu estou pagando uma dívida que é de outros também, é só eles atualizarem o discurso e verem que é um bom negócio para Mato Grosso. Alguns que criticam, há poucos dias atrás estavam defendendo, então isso mostra um argumento muito oportunista e nós temos que parar com isso. Nós temos que fazer política falando a verdade. Quer dizer que se um cidadão compra uma geladeira e vai pagar R$ 2 mil para pagar um ano, se ele dividir a mesma geladeira pelo mesmo preço, sem aumentar os juros para pagar em cinco anos não é um bom negócio? Claro que é um bom negócio. Então é um bom negócio para o Estado. Acho que dói em alguns não ter tido a competência de fazer quando estiveram lá e estão vendo que nós estamos conseguindo fazer”, declarou o governador, na manhã desta segunda-feira (01).

Mendes aguarda aval da Assembleia Legislativa para concretizar a transação. A proposta do Governo, embora tenha apoio da maioria esmagadora dos deputados, não é consenso. O objetivo é contrair empréstimo de até 332,6 milhões de dólares com o Banco Mundial, com parcelamento em 20 anos, para quitar o que deve ao Bank of America.

Na alegação do Executivo, a renegociação garantirá uma economia de R$ 763 milhões nos próximos quatro anos, recurso que ajudaria na recuperação financeira e reequilíbrio das contas.

Wilson Santos critica o pedido de empréstimo tanto pelo viés econômico quanto pelo político. O tucano aponta uma contradição do governador Mauro Mendes em querer alongar por 20 anos uma dívida que seria quitada em quatro e sustenta que o empréstimo “diminui” o governador, alegando que o democrata já discursou que um governante moderno não faz endividamento para seus sucessores.



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