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Médica diz que Cuiabá não tem bons hospitais como SP e CRM-MT rebate: "Falta de consideração"

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Divulgação / Reprodução

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) repudiou em nota, nesta quarta-feira (16), os comentários feitos pela médica e blogueira Dieynne Saugo, a 'Dra Fit'. No instagram, a profissional de saúde disse que foi para São Paulo, após ser picada por uma jararaca, pois em Cuiabá nenhum hospital teria os mesmos recursos que o Albert Einsten. 

Nesta terça-feira (15), a médica respondeu alguns 'seguidores' no Instagram sobre o acidente. Umas das perguntas era "Se o plano de saúde não cobriu, porque não foi para um hospital que cobrissse seu plano?"

Em resposta, a Dra Fit disse que teve que ir para São Paulo, caso contrário morreria, pois "nenhum hospital de Cuiabá tem os mesmos recursos dos hospitais de São Paulo. Meu caso não era grave, era gravíssimo". 

No último dia 30, Dieynne precisou receber cuidados médicos após ser picada três vezes por uma jararaca na cachoeira Serra Azul, em Nobres (121 km de Cuiabá).

O primeiro atendimento médico prestado à vítima foi o do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), então ela deu entrada no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá onde recebeu o soro antiofídico. Depois, por escolha da família, foi transferida para o hospital particular Jardim Cuiabá. Posteriormente ela foi encaminhada para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.  

Segundo CRM, o tratamento imediato da médica foi necessário devido à gravidade de seu estado de saúde. Deste modo, outras medidas seriam tomadas depois da estabilização do quadro de emergência.

“Assim, ainda que a paciente e seus familiares tenham optado pela transferência para um serviço hospitalar fora do Estado de Mato Grosso, a afirmação de que a sua permanência em Cuiabá resultaria em óbito óbvio demostra falta de consideração e respeito por todos os profissionais da saúde que lhe prestaram atendimento quando o seu quadro era de emergência”, diz trecho da nota do Conselho. 

"Não se pode desmerecer a atuação da equipe do Samu que a realizou o atendimento pré-hospitalar de emergência, à equipe do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá que aplicou o soro antiofídico e à equipe do Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá que foi quem assumiu a responsabilidade pela traqueostomia quando suas vias respiratórias apresentavam alto nível de obstrução", completou.

O Conselho Regional de Medicina finalizou dizendo que sem a atuação de todos os profissionais de Cuiabá, Dieynne não teria condições clínicas para ser transferida para outro estado.  

Lembrando que a médica organiza nas redes sociais, pelo site "vakinha", uma arrecadação no valor de R$ 300 mil para custear o atendimento dela no Albert Einstein. Até agora, já foi doado a blogueira R$ 226.452,83.



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