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Sindicato dos Médicos recebe denuncia de falta de plantonistas na UTI do PS

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Divulgação / Reprodução

O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso recebeu uma denuncia de que no Pronto-socorro de Cuiabá a UTI 3 está vivendo o caos com plantonistas cobrindo 'furos' por falta de médicos no setor e que faltam insumos.

Segundo a denuncia,  a situação vem se estendendo por 03 meses e que a Gestão está ciente disso e ao invés de solucionar o problema age de maneira autoritária fazendo com que os pacientes fiquem em risco já que obrigam os médicos plantonistas que estão na ativa  a ficar responsável por 19 leitos com pacientes gravíssimos.

A falta de médicos plantonistas nas UTIs do Pronto-socorro parece que virou prática comum. Uma das denuncias aponta que na UTI 1 que ficou meses sem médicos plantonistas nos dias de sábado a noite durantes os meses de junho, julho, agosto e setembro de 2019 e que em caso de intercorrências, colegas de outros setores tinham que se deslocar até lá e atender. Pacientes em estado grave ficavam sem nenhuma assistência supervisionada.

"Essa denuncia mostra o descumprimento da Resolução do Ministério da Saúde, a RDC Número 07 que determina que toda unidade de terapia intensiva tem que ter um médico para casa 10 leitos de pacientes internados, um visitador para cada 10 leitos  e um responsável técnico titulado em terapia intensiva. Só que conforme vimos na denuncia desse colega médico, a gestão atual não atende as normas federais, normais do CFM e do direito trabalhista", completa o diretor de Comunicação do Sindimed Adeildo Lucena.

Ainda chegou ao Sindimed que médicos que questionam a gestão sobre os remanejamentos para os plantões sofrem represarias e são transferidos de setor e unidade e ainda sofrem perseguição pela atual gestão.

"Alguns colegas estão tendo esgotamento de tanto trabalhar e uns estão com acompanhamento psiquiátrico por conta da perseguição e da situação que a atual gestão os impõe. Temos denuncia de colegas que estão com mais de uma férias vencida e não podem gozá-las", completa Adeildo.

A denuncia também foi encaminhada para o Conselho Regional de Medicina(CRM), Ministério Publico Estadual(MPE), Câmara Municipal e Polícia Judiciária Civil. "O Sindimed já acionou a assessoria jurídica e vai tomar providências em prol dos direitos da categoria e também da população que merece respeito e atendimento de qualidade. Não podemos arriscar vidas por causa da imprudência da gestão", afirma o Sindimed.



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