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Pacientes começam exames para volta de transplantes de rim em Mato Grosso

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Divulgação / Reprodução

Mato Grosso irá voltar a fazer transplantes renais ainda no segundo semestre, após 10 anos do último procedimento. Primeiro médico a fazer esse tipo de cirurgia no estado, o agora deputado estadual Dr. João (MDB) fez as articulações políticas para que a parte burocrática fosse resolvida e o hospital credenciado. Alguns pacientes já estão em processo pré-ambulatorial, com a realização de exames.

Atualmente, cerca de 2 mil pessoas fazem hemodiálise pelo SUS no estado e mais da metade delas pode ser beneficiada pelo procedimento. Inicialmente, o Hospital Santa Rosa vai fazer as cirurgias e também a triagem dos pacientes. “Os doadores já estão fazendo triagem para ver quem têm condições, está bem adiantado. Os que não têm doador fazem os exames também e tiram sangue para saber a tua compatibilidade genética”.

Com a parte burocrática pronta e a estrutura do hospital preparada, faltam ajustes junto ao Estado, para iniciar as cirurgias. “Já tem gente na marca do pênalti, terminando os exames. Quem paga é o Ministério da Saúde. O credenciamento, a parte burocrática já está toda pronta, tudo certo. Se fizer 5 transplantes em uma semana, o Ministério paga. É muito mais barato pagar transplante do que pagar hemodiálise”, explica o parlamentar.

Médico nefrologista, Dr. João foi o primeiro a realizar um transplante de rim em Mato Grosso, em 1992. Ele lembra que havia um medo na época de que o procedimento desse errado, mas, após o primeiro transplante, que foi bem sucedido muitas pessoas foram beneficiadas.

“Nós fizemos o primeiro em 1992, no dia 25 de abril, às 8 horas da manhã, no Hospital Geral. Me falaram que se não desse certo iam me mandar embora. Eu respondi que estudei para isso, certo e errado dá em todo lugar, mas que nós tínhamos que fazer, evoluir”, conta o médico.

O deputado enfatiza que é necessário falar sobre o tema, até para estimular que os parentes autorizem o transplante em caso de morte encefálica. “Temos que investir em campanhas de conscientização. Sobre o que é morte encefálica, doação de órgãos. Porque as pessoas têm que entender que ninguém vai chegar no velório, ir no caixão e arrancar os rins”.



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