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Meio Ambiente

Convênio entre UFMT e Rota do Oeste traz a Cuiabá Laboratório de Pavimentos mais moderno de Mato Gro

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Divulgação / Reprodução

Um convênio para desenvolvimento tecnológico no setor de pavimento foi assinado entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Concessionária Rota do Oeste. A parceria dá início ao funcionamento do mais moderno laboratório do setor em Mato Grosso, que terá como foco o estudo que consiste no reaproveitamento de material fresado (pavimento superficial removido durante processo de recuperação da rodovia) para atender à demanda da BR-163.

Com o convênio, acadêmicos e professores da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia (Faet), principalmente do curso de Engenharia de Transporte, campus de Várzea Grande, poderão utilizar o laboratório de controle tecnológico de pavimento lançado pela Rota do Oeste esta semana. O projeto da Concessionária foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Segundo o professor de Engenharia Civil da UFMT, Luiz Miranda, o convênio entre as instituições representa um ganho inestimável para o universo acadêmico e para a sociedade que vai usufruir dos resultados. O professor destaca que em 50 anos de curso de Engenharia Civil da UFMT esta é a primeira vez que os estudantes terão acesso a um laboratório da magnitude do fundado pela Concessionária em Mato Grosso.

“Até o momento, na região Centro-Oeste, somente a Universidade de Brasília, a UNB, contava com um laboratório tão expressivo. Agora, Mato Grosso também dispõe de uma estrutura importante e com equipamentos modernos para que a Rota do Oeste e os alunos da UFMT desenvolvam seus estudos. Vale ressaltar que o espaço também poderá ser utilizado por outras instituições, que queiram fazer suas análises e testes. A iniciativa vai gerar muitas relações positivas no desenvolvimento de tecnologia para o Estado”, comenta.

 Com a formalização do convênio, três estudantes de Engenharia de Transportes passam a atuar rotineiramente no laboratório. Para o diretor em exercício do Instituto de Engenharia de Transportes, Diogo Bezerra, a parceria vem para fortalecer o curso, uma vez que a unidade de Várzea Grande ainda não foi concluída e os alunos não contam com laboratórios. O vice-reitor da UFMT, Evandro Soares, complementou que esta é uma oportunidade de os alunos colocarem em prática os projetos elaborados e, muitas vezes, engavetados.

O diretor de Engenharia da Rota do Oeste, Diogo Santiago, reforçou que o laboratório é um bem público, que só foi possível diante da aprovação da ANTT, após apreciação de um projeto que visa alcançar um material específico para a BR-163. Ele ressalta que a rodovia mato-grossense tem características específicas de solo, clima e tráfego. “A parceria com a UFMT é fundamental para a consolidação de todo esse trabalho, que vem para auxiliar no desenvolvimento da rodovia e do Estado de modo geral”.

 Responsável pela fiscalização do contrato da Concessionária, a representante da ANTT, Cinthia Santiago Sobreira, lembra que o Centro-Oeste conta com particularidades não encontradas em outras regiões do país. Cita que as rodovias de Mato Grosso, especialmente a BR-163, contam com clima de altas temperaturas e tráfego intenso de veículos de cargas, o que a diferencia das rodovias de outros estados. “Como tem características diferenciadas, a rodovia necessita de um estudo específico para atender a essas particularidades de forma mais satisfatória”, avalia.

 Tecnologia -  O laboratório de controle tecnológico de pavimento conta com equipamentos que Mato Grosso ainda não tinha disponível e a iniciativa vai possibilitar que a Concessionária desenvolva um asfalto especificamente para a BR-163. Outro ponto positivo é o cuidado com o meio ambiente.

 O espaço será coordenado por Glauber Rocha, do setor de Projetos e Rheno Tormin, do setor da Qualidade, responsáveis pelo projeto que tem como foco o uso de parte do fresado na massa asfáltica que vai revestir a BR-163, ou seja, a ideia é devolver uma técnica que permita o reuso do material retirado durante o processo de recuperação da rodovia.  Isso favorece o meio ambiente, reduz o uso de insumos e combustível, além de proporcionar mais conforto para quem trabalha com a recuperação dos trechos sob concessão.  O estudo terá duração de 30 meses.

Glauber comenta ainda que todo material entregue pelos fornecedores poderá ser analisado e a qualidade certificada pela Concessionária. Desta forma, a empresa passa a ter mais segurança quanto à qualidade dos produtos e insumos usados na rodovia.

 Seminário – A primeira etapa deste trabalho será apresentada durante o 1º Seminário de Pavimentos Sustentáveis da BR-163/MT. O evento será realizado em 15 de março, no auditório da Faec na UFMT com a presença de especialistas de todo o país. O encontro vai permitir a troca de experiências entre os integrantes da Concessionária, especialistas de outros estados, CREA-MT, DNIT, UFMT, entre outras instituições da área.

 



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