Presidente do PSB comunica Max Russi para levar sigla à oposição

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, solicitou ao deputado estadual Max Russi (PSB), que preside a sigla no Estado, para que abra diálogo com a federação PT, PCdoB e PV, para compor o palanque de oposição em Mato Grosso. A informação foi confirmada por Russi ao Gazeta Digital.  

"O presidente Carlos Siqueira me ligou e explicou, que diante da conjuntura nacional, da aliança com Lula (PT) e tendo o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como vice, pediu para que a gente caminhe junto aqui no Estado, já que temos uma aliança nacional", revelou Max Russi.   

Segundo o parlamentar que compõe a base de sustentação do governador Mauro Mendes (União), ele irá reunir a cúpula estadual para comunicar a conversa com Siqueira e discutir internamente. Porém, Max Russi diz que não procurará a federação inicialmente por entender que o grupo nunca quis a médica Natasha Slhessarenko compondo a chapa majoritária.  

O comunicado de Siqueira ocorreu após a reunião entre a federação, o senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado e pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP), com Lula e Alckmin em Brasília na semana passada. No encontro, Alckmin se comprometeu em trazer o PSB para o palanque de oposição em Mato Grosso.

A tendência é que Natasha Slhessarenko tenha que recuar do projeto ao Senado e disputar a Câmara Federal ou à Assembleia Legislativa (ALMT).   Porém, o recuo de Natasha para federal, por exemplo, poderá gerar um descontentamento com o deputado Allan Kardec (PSB) que foi já tem como concorrente interna a primiera-dama de Rondonópolis, Neuma Morais, esposa de Zé Carlos do Pátio (PSB).  

Com a saída do PSB do palanque do governador, já são três paridos que desembarcam da situação e passam para a oposição. Com o PP,PSD e PSB, a federação poderá ter um tempo de TV bem maior que o do governador Mauro Mendes. 

A federação ainda trabalha para tirar o MDB do palanque de Mauro Mendes, tanto que a candidata grupo, a ex-reitora Maria Lúcia (PCdoB), recuaria para uma candidatura do senador Carlos Fávaro ou do ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (MDB), caso o MDB passe para a federação.