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Política

"A aprovação do piso da enfermagem é um momento histórico, que aguardamos há mais de 30 anos"

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Divulgação / Reprodução

Por 449 votos a favor e 12 contra, o projeto de lei 2564/2020 foi aprovado na Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (4). "A aprovação do piso da enfermagem é um momento histórico, que aguardamos há mais de 30 anos", comemora a presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT), Lígia Arfeli.

Lígia acompanhou o dia de mobilizações dos profissionais da enfermagem em Brasília (DF), que terminou com a aprovação do piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos e R 2.375 para auxiliares e parteiras. O próximo passo é conseguir a sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"É um dia de festa, em que os profissionais da enfermagem se sentiram valorizados e reconhecidos. Agora a nossa luta é pela sanção presidencial, para que os trabalhadores possam, de fato, serem prestigiados", enfatiza Lígia.

Dos 8 deputados federais por Mato Grosso, 4 votaram a favor da PL 2564/2020: Dr. Leonardo (Republicanos), Emanuelzinho (MDB), Rosa Neide (PT) e Valtenir Pereira (MDB). "Agradecemos aos parlamentares que cumpriram com sua palavra e votaram pela aprovação do piso da enfermagem, a maior categoria da saúde brasileira", agradece a presidente do Coren-MT.

No Brasil, estão registrados 2,6 milhões de profissionais da enfermagem, dos quais mais de 34 mil são de Mato Grosso. Na realidade atual, concursos e seletivos no estado chegam a pagar R$ 2,5 mil para enfermeiros que cursaram graduação de 5 anos e um salário mínimo para técnicos e auxiliares.

O principal ponto de conflito na discussão do projeto foi a fonte de financiamento para o pagamento do piso, que terá impacto de R$ 16,3 bilhões para os contratantes no país, segundo estimativa da Câmara dos Deputados.

“A viabilidade do piso da enfermagem já foi comprovada pelos estudos realizados na Câmara dos Deputados. Temos alguns projetos em tramitação que irão ajudar nesse financiamento e esperamos que a sanção ocorra o mais breve possível”, explica Lígia Arfeli.



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