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Política

PSB de "direita" vê riscos em mudanças ideológicas

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Divulgação / Reprodução

A resolução nacional do PSB para que a legenda participe das manifestações do dia 24 de julho contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, poderá atrapalhar as pretensões políticas do presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), em Mato Grosso.  

Isso porque o deputado tem articulado a filiação de várias lideranças, prefeitos e vereadores para disputar as eleições de 2022 pelo partido. Porém, a movimentação do PSB para se opor ao presidente Bolsonaro e uma possível indicação do vice na chapa do ex-presidente Lula, poderá frear o fortalecimento da legenda no Estado.  

Um dos exemplos é a filiação do advogado Euclides Ribeiro, que disputou o Senado na eleição suplementar de 2020 e deverá recuar da sua decisão, já que é apoiador do governo Bolsonaro. Em outros municípios onde o bolsonarismo domina o meio político, o PSB de Mato Grosso também poderá não concretizar o seu processo de fortalecimento com filiações de lideranças locais.  

Se confirmado o posicionamento do PSB nacional, Max também terá dificuldades em manter a legenda no palanque de reeleição do governador Mauro Mendes (DEM), já que o chefe do Paiaguás tem se aproximado do eleitorado bolsonarista e deverá abrir o seu palanque para o presidente.  

Russi, inclusive, é um dos nomes que à Assembleia estuda indicar para vice de Mauro, caso o atual vice-governador, Otaviano Pivetta não queira concorrer ao cargo novamente.  

Questionado sobre o posicionamento do PSB no Estado, Max Russi disse que ainda não foi comunicado pela direção nacional e evitou o assunto.  

Resistência declarada    

Já o vereador de Cuiabá, Dídimo Vovô (PSB), defendeu que a sigla não siga a orientação nacional e afirmou que votará contra, caso o partido participe das manifestações por ‘Fora Bolsonaro’.  

“Não sei qual o posicionamento das direções estadual e municipal. Mas eu sou contra isso e acho que não é por aí. E nós militantes temos que ter a liberdade de decidir”, disse.  

Na resolução assinada pelo presidente da sigla, Carlos Siqueira, no último domingo (10), o PSB afirma que a situação política do país é ‘gravíssima’, e que a ‘democracia e a própria vida dos cidadãos estão sendo seriamente ameaçadas justamente por quem tem mais o dever de defendê-las, o senhor Presidente da República Jair Bolsonaro’.  

“A participação dos militantes socialistas que se sintam seguros para fazê-lo e respeitando todos os protocolos de segurança sanitária como o uso de máscaras, álcool gel e guardando o distanciamento”, completa.



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