Política
Em 6 meses, senadores de MT gastam R$ 55 mil com combustível
- Gazeta Digital
Em home office, os senadores Jayme Campos (DEM), Wellington Fagundes (PL) e Carlos Fávaro (PSD) gastaram juntos cerca de R$ 55,2 mil com combustíveis para abadtecer veículos e aeronaves nos 6 primeiros meses de 2021. A informação foi levantada com base nas notas fiscais anexadas no Portal da Transparência do Senado, site que registra as despesas dos parlamentares.
Por conta da pandemia da covid-19, grande parte das atividades parlamentares ocorre de forma virtual. Contudo, o gasto com a locomoção e viagens dos senadores e de seus assessores permanecem altos (veja a tabela detalhada abaixo).
De acordo com a média registrada até a última sexta-feira (25), Jayme lidera entre os membros da bancada que mais gastaram com o abastecimento. De janeiro a junho, o parlamentar utilizou R$ 27,6 mil da cota parlamentar com querosene, combustível utilizado em aviões.
As notas fiscais dos pagamentos foram emitidas pela Air BP Brasil Ltda e Distribuidora Petrobrás nos meses de março, abril e junho com valor médio de R$ 9 mil cada compra. O montante é mais alto do que do que o democrata gastou em todo ano passado, quando efetivou uma única compra do mesmo produto pelo valor de R$ 14,2 mil no mês de dezembro.
No segundo lugar do ranking está o senador Wellington Fagundes (PL). Ele gastou cerca de R$ 17,8 mil para abastecer carros e aeronaves. Em um dos registros consta que o parlamentar gastou R$ R$ 1,6 mil para "encher o tanque" de 4 veículos com álcool e gasolina comum em um posto de Rondonópolis (21e km ao sul de Cuiabá).
Já em abril, Fagundes pagou R$ 4,1 mil por "gasolina de aviação". Os registros das notas fiscais justificam que os combustíveis foram utilizados para o exercício da "atividade parlamentar no estado de Mato Grosso". Nos 6 primeiros anos do ano passado, o senador do PL gastou R$ 34,4 mil com os mesmos suprimentos.
Em terceiro lugar está o senador Carlos Fávaro (PSD), que registrou R$ 9 mil em gastos com combustíveis em diversos postos do Estado em 2021. Como o parlamentar assumiu de forma interina em 2020, o senador não possui registros de janeiro a abril, quando tomou posse no lugar da senador cassada Selma Arruda (Podemos).
Os únicos gastos registrados dentro do período selecionado foram nos meses de maio e junho de 2020 e somam cerca de R$ 727.
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