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Política

Emanuelzinho critica “pouca efetividade” do Governo Federal para vacinar população

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Divulgação / Reprodução

O deputado federal Emanuelzinho (PTB) criticou o Governo federal pelo atraso na definição quanto ao plano de imunização nacional contra a Covid-19. Questionando a politização da vacina, o mato-grossense afirma que o novo presidente da Câmara Federal, a ser eleito em fevereiro, terá como uma das metas a cobrança de forma mais dura quanto a vacinação.

“O governo federal está muito atrasado em relação à vacina. Estão politizando e ideologizando muito e tem pouca efetividade. Por isso, na conversa com o novo presidente da Câmara, uma das cobranças que temos é, justamente, em relação a vacina. O novo presidente terá que ter uma posição mais dura em relação a cobrança da vacina, independentemente da obrigatoriedade ou não”, declarou.

Na eleição interna, Emanuelzinho surgiu como articulador da campanha do colega Baleias Rossi (MDB), que disputa contra Arthur Lira (PP), que é considerado o candidato do Centrão e Do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Plano nacional

Enquanto ao menos 51 países já começaram a vacinar sua população, no Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para o fornecimento de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Serão 46 milhões até abril e outras 54 milhões de doses até o fim do ano.

Pazuello também disse que o ministério negocia a aquisição de vacinas com laboratórios internacionais. A negociação com a Jasen preve o fornecimento de 3 milhões de doses no segundo trimestre. A Pfizer ofereceu 500 mil doses em janeiro, 500 em fevereiro e 2 milhões em março, abril, maio e junho. No caso da vacina da favricante Moderna, o ministro declarou que a previsão de entrega de 30 milhões de doses, a partir de outubro.

No total, o Brasil, segundo Pazuello, tem asseguradas 354 milhões de doses de vacinas para 2021: 2 milhões da AstraZeneca importadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); 100,4 milhões da Fiocrus/AstraZeneca até julho; 110 milhões da Fiocruz/AstraZeneca de agosto a dezembro; 42,5 milhões provavelmente da AstraZeneca, a serem adquiridas por meio do mecanismo internacional Covax/Facility; e 100 milhões de doses do Instituto Butantan.

Vacinação de cuiabanos

Emanuelzinho defende que a Prefeitura de Cuiabá precisa tomar a iniciativa em relação a imunização dos cuiabanos. Apesar da incapacidade estrutural do município para a realização da vacinação, o deputado declarou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) precisa garantir que os cuiabanos serão atendidos, caso o Governo estadual não avance na campanha.

“A prefeitura tem que tomar iniciativa, já que sabemos que houve até ano passado certo boicote do Governo do estado em relação à Prefeitura de Cuiabá. Tive recentemente no Ministério da Saúde, com o secretário executivo, e ele afirmou que as vacinas serão distribuídas pelos governadores, que irão distribuir para os municípios, sob o critério populacional. A gente espera que seja assim. De qualquer forma, o prefeito Emanuel tem que se precaver, caso o governo não tome a iniciativa, de acordo com o Ministério da Saúde, Cuiabá tem que estar pronta para poder garantir a vacina para a população”.



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