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Política

Conheça quem são os 12 candidatos na disputa ao Senado para preencher vaga da Juíza Selma

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Divulgação / Reprodução

Doze candidatos com diferentes perfis concorrem a uma vaga ao Senado Federal depois da confirmação da cassação da senadora Selma Arruda (Podemos).Sem grandes alianças formadas entre os partidos, a aposta é em uma grande abstenção nas eleições que serão realizadas em 26 de abril. O GD listou os nomes que estão na disputa pela vaga.

Otaviano Piveta (PDT) é vice-governador de Mato Grosso e entra na disputa com o apoio do Republicanos, PSB e MDB. O pedetista foi o primeiro a confirmar seu nome no pleito e realizou convenção já no primeiro dia do prazo aberto pela Justiça Eleitoral. Como grandes apoiadores, Otaviano leva a força de Janaina Riva (MDB) e do deputado Max Russi (PSB), dois dos 3 deputados estaduais com o maior número de votos em 2018.

Já a Coronel Fernanda (Patriota) entra na disputa com chapa pura, mas leva como trunfo ser a indicada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Desconhecida da grande massa, ela se apoia na popularidade do presidente para tentar vencer a eleição. O ex-deputado Victório Galli (Patriota) é o primeiro suplente da chapa e promete fazer a parte política da disputa. Bolsonaro entrou ao vivo por chamada de vídeo para dar apoio na convenção da sua candidata ao Senado. Em contrapartida, ela quer trabalhar para ajudar o presidente nas reformas.

Nome já conhecido dos mato-grossenses, o ex-governador Júlio Campos (DEM), aposta na sua experiência e habilidade política para vencer o pleito. Júlio é do partido do governador Mauro Mendes e no lançamento de sua campanha aproveitou para alfinetar o governo e sair em defesa dos servidores públicos, fazendo uma cobrança pelo pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).

A aposta dos servidores no pleito está em Gisela Simona (Pros), ex-superintendente do Procon-MT que mesmo sem dinheiro ela conseguiu 50,6 mil votos na eleição de 2018 para deputada federal. Gisela ficou ainda mais conhecida e se coloca como uma candidata de centro na disputa. No lançamento de sua campanha, fez críticas ao governo e cobrou o pagamento da RGA aos servidores do Estado.

Carlos Fávaro (PSD) entra na eleição com uma bagagem de 400 mil votos em 2018, quando concorreu para o Senado, mas acabou ficando em terceiro lugar. Representante do agronegócio no pleito, Fávaro terá como suplentes Margareth Buzetti (PP) e Fernando Bortolini (PSD), filho do deputado estadual Nininho (PSD) e liderança na região de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá).

Elizeu Nascimento (DC) conta com o apoio do PSL na disputa, partido com um dos maiores tempos de TV. Sargento militar, ele divide voto dos militares com a Coronel Fernanda. Nascimento é deputado estadual, conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa em 2018 com 21.347 votos e na eleição de 2016 foi eleito vereador por Cuiabá. O parlamentar espera contar com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, mas foi preterido pelo presidente.

Já Valdir Barranco (PT) é o principal nome da esquerda na disputa. Deputado estadual, ele teve 21.970 votos em 2018 e entra na eleição com o apoio do ex-presidente Lula e do ex-presidenciável, Fernando Haddad, ambos do PT. Barranco foi presidente do Incra e possui bom diálogo com as famílias assentadas no estado. Estima-se que haja 104 mil famílias vivendo da agricultura familiar em Mato Grosso, um número que não se pode desprezar.

Outro que apostava no apoio de Bolsonaro é o deputado federal José Medeiros (PODE), que é vice-líder do governo na Câmara Federal. Representante da política conservadora em Mato Grosso, Medeiros compõe chapa com o vice-prefeito de Cuiabá, Niuam Ribeiro (PODE), e a coronel da reserva da Polícia Militar Zózima Dias dos Santos.

Procurador da Receita Federal, Mauro Cesar Lara (PSOL), ou simplesmente Procurador Mauro, é um velho conhecido da população mato-grossense, principalmente quando se trata de eleição. Disputa desta vez o 8ª pleito. Sempre com expressiva votação, a falta de coeficiente eleitoral dificulta sua chegada ao poder.  Inteligente e de discurso ágil e claro,  além do jingle de campanha - marcado pelo lambadão -, ele já tem um público cativo. Como nas disputas anteriores, concorre com chapa pura.  

Ex-deputado federal, Nilson Leitão (PSDB) confirmou a candidatura durante convenção realizada em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá). Ele ainda não anunciou os suplentes, mas tem apoio de nomes de peso do partido, como os deputados estaduais Wilson Santos e Carlos Avallone e a prefeita de Chapada dos Guimarães (67 km ao norte), Thelma de Oliveira.

Doutor em Economia e professor da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Feliciano Azuaga (NOVO) tem um currículo com formação em várias universidades públicas do país, entre elas a UFPE e a UFSC. Natural de Campo Grande, ele diz que escolheu Mato Grosso como sua casa. Afirma que é um entusiasta da inovação e tecnologia, conforme a sua página no Facebook, e se diz "confiante em tornar o Brasil um país admirável".  Ele tem como suplentes os empresários Sérgio Antunes e Edegar Belz Júnior.

Empresário, Reinaldo Morais chega à disputa com o apoio unânime do seu partido, o PSC.  Em um convenção singela, contou com a presença do deputado estadual Xuxu Dal Molin e do vereador cassado Abílio Júnior, mesmo momento em que se apresentava à imprensa



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