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Polícia

Polícia Civil de Jaciara prende mandante e executores de Jakielly Pontes

No centro da fotografia o mandante Tiago, a sua direita o executor João Vitor e a esquerda o piloto da moto

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Divulgação / Reprodução

Nesta quarta-feira (19), a Polícia Civil de Jaciara, sob o comando do delegado João Paulo Praisner, concluiu o inquérito do assassinato de Jakielly Pontes da Silva, de 25 anos. O mandante do crime, Tiago Floriano de Paula, de 30 anos, confessou ter contratado dois funcionários do seu lava jato para executar a vítima, a qual foi morta com cinco disparos de arma de fogo, no dia 13 de setembro, por volta das 1h30 da madrugada, ao retornar do trabalho. 

O principal suspeito, Tiago, confessou ter contratado seus funcionários de nomes João Vitor Pereira, 18 anos, e Gilmar Oliveira dos Anjos, 25 anos, para executarem Jakielly.  Durante o interrogatório, o mandante confesso disse ter prometido a quantia de R$ 2.000,00 para João Vitor e R$ 1.500 para Gilmar Oliveira. O motivo, segundo relatou Tiago, foi pelo fato da vítima ter solicitado o reconhecimento de paternidade de um filho que ela possui, de oito meses, fruto de um relacionamento com o mandante.

Ao serem interrogados, João Vitor e Gilmar Oliveira, confessaram o delito, tendo o primeiro confessado ter efetuado os disparos contra a vítima e o segundo disse ter pilotado a motocicleta utilizada na prática do delito. Ambos também disseram terem sido contratados por Tiago e que receberiam recompensa após a execução.

Crime

No dia 13 de setembro de 2018, por volta das 01h30min, a jovem Jaqkielly Pontes da Silva (25), retornava do trabalho em uma motocicleta Honda Biz quando ao cruzar a rodovia BR 364, próximo a área central de Jaciara, foi surpreendida e atingida por aproximadamente 05 disparos de arma de fogo. Jakielly não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda no local.

A equipe de Policiais Civis de Jaciara compareceu no local e imediatamente passou a investigar o homicídio, tendo sido logo apurado que Jakielly era pessoa trabalhadora, mãe de três filhos, não possuía vícios ou dívidas e estava retornando do trabalho (uma conveniência) quando assassinada. Ainda, nada foi levado de Jakyelly após ela ter sido morta.

O principal suspeito foi preso no mesmo dia do assassinato, assim que a Policia Civil descobriu que recentemente Jakielly havia ingressado com uma ação de reconhecimento de paternidade postulando para que Tiago Floriano reconhecesse uma criança de oito meses. Ainda, apurou-se que no dia 10 de setembro ocorreu audiência no Fórum de Jaciara em que Tiago se recusou a reconhecer voluntariamente a criança de Jakyelly  e na quarta dia 12 de setembro, um dia antes do crime, os dois e a e a criança forneceram material genético para exame de DNA.

O delegado João Paulo destacou o empenho de toda a equipe de policiais civis da Delegacia de Polícia de Jaciara que com muito trabalho e dedicação conseguiram em poucos dias elucidar o grave crime com a identificação e prisão do mandante e dos executores. Todos se encontram presos e o Inquérito Policial será concluído no prazo de 30 dias.



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