PUBLICIDADE

Polícia

Conhecido por Dr. Bumbum tem passagem por homicídio, ameaça e porte ilegal

 |
Divulgação / Reprodução

O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como 'Dr. Bumbum', que ficou ainda mais popular no domingo (15) após fazer uma cirurgia estética na bancária Lilian Calixto, 47, em sua cobertura na Barra da Tijuca, resultando na morte da paciente, tem passagens por homicídio, porte ilegal de arma de fogo e ameaça.

 

O médico tem 650 mil seguidores no Instagram.  Mesmo renomado na internet, Lilian morreu no domingo (15), após passar pela cirurgia.

Ela teria realizado o procedimento normalmente e após jantar começou a se sentir mal. Socorrida, a vítima não resistiu.

O corpo da bancária é trasladado nesta terça (17) da Capital carioca para Cuiabá, de avião, e deve chegar por volta de 14h, horário em que se inicia o velório na sala Roseiras da Capela Jardins. O local do enterro ainda não foi confirmado.

A delegada responsável pelas investigações, Adriana Belem, afirmou que a vítima teria contratado a cirurgia para ser realizada em um hospital ou clínica. Ainda segundo Belem, a mãe de Denis, também médica Maria de Fátima Barros Furtado, que tem o registro no CRM cassado no Rio de Janeiro, participou da cirurgia.

A namorada do profissional, identificada como Renata Fernandes, que atuava como secretária na clínica, foi presa. Já ele e a mãe continuam foragidos.

Ainda conforme informações da Polícia Civil, Denis não poderia atuar no Rio de Janeiro. Seu CRM é de Brasília. Há também outros detalhes que devem ser apuradas no decorrer da investigação: a namorada do médico cursava enfermagem, porém, abandonou as aulas.

Uma quarta pessoa estaria envolvida no crime. Ela seria a empregada do médico e supostamente "emprestou" seu nome para a abertura da clínica. O espaço na verdade possuía registro como salão de beleza.

A mulher foi identificada como Rosilane Pereira da Silva. Todos os suspeitos acabaram sendo indiciados por homicídio doloso qualificado e associação criminosa.

Em depoimento, a namorada do médico contou que não teve participação no procedimento.

O profissional explicava às pacientes que a cirurgia era ambulatorial e não havia necessidade da sala cirúrgica.

Caso

A vítima, moradora de Cuiabá, foi para a Capital Carioca no sábado (14) para realizar uma aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) e recebeu alta após o procedimento.

Lilian passou mal e foi levada ao Hospital Barra D'or, na Barra da Tijuca, com pressão baixa. Ela morreu duas horas depois de dar entrada na unidade médica.

Segundo informações, por volta de 2h da madrugada de domingo, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória possivelmente causada por uma embolia pulmonar.

A causa da morte ainda está sendo apurada, porém, a suspeita é que o produto tenha atingido algum vaso sanguíneo.



deixe sua opinião






  • Máximo 700 caracteres (0) 700 restantes

    O conteúdo do comentário é de responsabilidade do autor da mensagem.

    Clicando em enviar, você aceita que meu nome seja creditado em possíveis erratas.



mais lidas de Polícia (últimos 30 dias)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
TOPO

Contato

Redação

Facebook Oficial