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Polícia

Procura-se ex-prefeito pedófilo condenado a 28 anos por estupro de vulnerável

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Divulgação / Reprodução

Condenado a 28 anos pelo crime de estupro de vulnerável, o ex-prefeito de Dom Aquino, Eduardo Zeferino, continua foragido da Justiça. Nesta quinta-feira – 18 de maio – Dia Nacional de Combate a Violência e à Exploração de Crianças e Adolescentes, as famílias das cinco vítimas e milhares pelo país afora reivindicam por Justiça e o fim para este tipo de crime.

Em entrevista ao DIAADIADOVALE, o padrasto de uma das vítimas destacou que, a Justiça é cega, mas não é surda e ela sempre vem à tona como veio, raramente erra.

“Quanto à prisão do Eduardo a Policia fez e está fazendo a parte dela, hoje ou amanhã ela vai pegar ele e prendê-lo para que ele pague o que deve. Pedimos colaboração da população, quem souber o paradeiro dele deverá informar a policia, através dos números de emregência 197 ou 190”, frisa o familiar.

Com mandado de prisão decretado, Eduardo Zeferino é mais um entre milhares de criminosos que atentam contra a honra de famílias. Condenado em 2ª instância a 28 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável contra cinco crianças, que na época (2015) tinham idades entre 7 e 12 anos.

A prisão do ex-prefeito pedófilo foi decretada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), que teve como relator do processo o desembargador Alberto Ferreira de Souza

O processo que se estendeu ao longo de seis anos, tramitou sob segredo de Justiça, já que à época tratava-se de um prefeito detentor do benefício do foro privilegiado, além disso, envolvia crianças menores de idade.

A primeira prisão de Zeferino ocorreu oito meses após o MP ter oferecido a denúncia, em junho de 2011. O caso veio à tona em julho de 2011, quando mães das vítimas procuraram a Promotoria da Infância e da Juventude da Capital.

As vítimas eram filhas de conhecidos, amigos e parentes de Zeferino. Na época dos supostos abusos, ele ainda não era prefeito. Durante as investigações, o promotor José Antônio Borges pediu a prisão do suspeito, mas o pedido foi negado sob o argumento de insuficiência de provas. Ele então solicitou que a Polícia Civil abrisse inquérito para investigar as denúncias.

As investigações foram conduzidas primeiramente pelo delegado Vitor Hugo Teixeira e, depois por Fernando Vasco Spineli Pigozzi, da Polícia Civil de Campo Verde. O inquérito foi concluído em agosto e encaminhado para o Ministério Público Estadual. Apesar de ter negado todos os crimes, Zeferino foi indiciado.



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