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Saúde

Sargento da PM com síndrome de Guillain-Barré está na UTI do Hospital Regional de Rondonópolis

O paciente teve paralisia no lado direito do corpo e está com dificuldades para falar

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Divulgação / Reprodução

Um sargento da Policia Militar foi diagnosticado com a síndrome de Guillain-Barré e a está internado com paralisia no corpo na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Rondonópolis desde às 16h30, desta terça-feira (28).

Segundo informações de uma irmã, Francisco de Arraes Cabral, de 50 anos, estava com febre há três dias e na tarde de ontem, ao ir visitar a mãe também está internada na UTI do Regional com arritmia cardíaca no regional, passou mal e teve que ser levado as pressas para a unidade de terapia.

A equipe médica da unidade de saúde fez exames com a coleta de material da medula e resultou positivo. Com a confirmação, foram feitos outros exames para descobrir como surgiu a síndrome e o resultado foi Zika positivo.

Ainda de acordo coma irmã, o estado do policial é estável. Ele já tomou duas medicações do tratamento e está esperando chegar outras seis doses de Cuiabá para dar segmento. Francisco está com o lado direito do corpo paralisado e tem dificuldade para falar.

O sargento é natural de Juscimeira e mora em Cuiabá. Na última semana ele fez o trajeto da capital a Juscimeira, visitou a mãe que estava internada no Hospital Municipal de Jaciara e também foi a Rondonópolis. Ainda não se sabe onde ele contraiu a Zika que deu origem a síndrome.

Gillain-Barré

A síndrome começa a se manifestar por formigamento nos pés e pernas. A sensação tem caráter ascendente, ou seja, vai subindo para os joelhos, coxas, mãos e braços. O formigamento e a alteração da sensibilidade dos membros vêm acompanhado de fraqueza nos músculos e paralisia.

Os sintomas podem atingir os músculos da face e da respiração, o que faz com que o paciente precise ser tratado em unidades de terapia intensiva (UTI). A síndrome é um acometimento dos nervos por descontrole do sistema imunológico, que ataca os próprios nervos e a pessoa tem dificuldade motora, como movimentar pernas e braços.

Se chegar ao sistema nervoso central ou ao coração, por exemplo, a síndrome pode levar a morte. A síndrome de Guillain-Barré ocorre, na maioria das vezes, algumas semanas após uma infecção por vírus ou bactéria. O que ocorre é que o organismo do paciente desenvolve uma reação imunológica para combater a infecção e destruir os vírus ou bactérias. Mas existem estruturas nos vírus e bactérias que são muito parecidas com a bainha de mielina, estrutura que reveste as células nervosas. 



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