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Política

Esquerda no Brasil se mostra reacionária, diz Medeiros

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Divulgação / Reprodução

O senador por Mato Grosso, José Medeiros (PSD), afirmou nesta manhã (26) em entrevista à Rádio CBN Cuiabá que “boa parte da esquerda no Brasil está se mostrando o mais reacionária possível”. “Não consigo entender essa esquerda que não gosta de reforma. Ser de esquerda já pressupõe ser progressista”, complementou.

A fala veio em avaliação do parlamentar sobre a mobilização de parte da população que é contra Proposta de Emenda Constitucional 241, a chamada “PEC do Teto de Gastos”, que prevê congelamento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. Na noite desta terça-feira (25), a Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno a proposta. Agora, segue para análise do Senado. Expectativa é que seja votada no dia 13 de dezembro. Medeiros já comunicou que votará a favor da PEC.

Para ele, caso não seja aprovada, o país poderá viver um colapso na economia e que essa poderá ser uma forma de o mercado voltar a acreditar no Brasil como potencial.

Ele ainda criticou a mobilização estudantil em desfavor à PEC 214. Estudantes em todo o país têm ocupado escolas e liderado protestos.

“Boa parte dos que estão ali (ocupando as escolas) são um bando de maconheiros. Além disso, muitos estão sendo manipulados. Criticaram o ministro que pediu para identificarem quem está nas escolas”, dispara Medeiros, que justifica dizendo que em muitas escolas há pessoas não são pessoas da comunidade escolar.

Medeiros é um dos principais representantes mato-grossenses que defende as reformas que estão sendo propostas no Congresso Nacional. Afirma defender as reformas no ensino, econômica e política. Além da PEC 241, o Projeto de Lei Complementar (PL) 257 também causa polêmica. Trabalhadores temem que seus direitos sejam prejudicados, especialmente os servidores públicos.

“Muita gente ri que na Índia as pessoas adoram a vaca, mas eles só adoram a vaca. Aqui, tem uma porção de outras coisas adoradas. Tem algumas coisas intocáveis por aqui. A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é da época de Getúlio Vargas. De lá pra cá o mundo mudou muito. Quando se fala em mexer na CLT já dizem ‘querem afrontar os direitos trabalhistas’. Hoje, temos mais de 20 milhões de desempregados. Você não vê ninguém na rua defendendo esses desempregados, só os direitos”, alfineta o senador.

O PL 257 também já foi aprovado na Câmara dos Deputados.



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