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Política

Nova denúncia envolve fraudes de Guilherme Maluf no MT Saúde

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Divulgação / Reprodução

O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) teria recebido R$ 4 milhões em propina de hospitais credores
do MT Saúde, plano de assistência médica dos servidores públicos do Estado. As vantagens teriam sido repassadas ao tucano após a intermediação, por parte dele, de um acordo para quitar as dívidas que o governo tinha com as unidades hospitalares, de aproximadamente R$ 40 milhões. O episódio foi revelado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em seu acordo de colaboração com a Procuradoria-Geral da
República (PGR). Maluf nega as acusações.

Conforme Silval, a negociação ocorreu em 2012. Naquele ano, diversos hospitais de Cuiabá e do interior suspenderam seus atendimentos alegando falta de repasses por parte do Estado. Dezenas de servidores públicos ficaram sem conseguir realizar consultas, exames, cirurgias e internações, caos retratado em diversas reportagens do Jornal A Gazeta.

O ex-governador teria sido procurado por Maluf e o ex-secretário de Administração, Cezar Roberto Zílio, uma vez que era esta a pasta que cuidava do plano. Nas palavras do político, Maluf teria pedido a Silval que quitasse as dívidas porque ele receberia 10% do valor total e usaria estes recursos para pagar um
débito que tinha com o empresário Valdir Piran.

Ficou acordado que os repasses ocorreriam em oito parcelas, todas quitadas em dia, segundo Silval e Zílio também teria ficado com uma parte destes recursos recebidos pelo tucano. Silval também relatou outro esquema dentro do MT Saúde, envolvendo uma empresa de serviços terceirizados, que teria pago uma “taxa de retorno” de R$ 2,5 milhões ao ex-secretário. 

Outro Lado

Por meio de nota, o deputado Guilherme Maluf negou as acusações. Ele afirmou que as tratativas com o governo do Estado para resolver o problema das dívidas do MT Saúde, que prejudicavam o atendimento dos servidores públicos, foram feitas em reuniões oficiais, com a intermediação dos membros da Comissão de Saúde da Assembleia e da CPI da Saúde que funcionou naquela época. Por fim, o parlamentar classificou a delação de Silval como “fantasiosa e mentirosa”.



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